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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Filmes: "A REDE SOCIAL"

O NERD PSICOPATA

A única emoção que o filme passa é uma vontade imensa de encerrar a conta do Facebook!

- por André Lux, crítico-spam

O diretor David Fincher virou queridinho em Róliudi por causa do brilhante "Seven", porém depois só fez filmes fracos (como "O Quarto do Pânico" e "Zodíaco") ou simplesmente desprezíveis (como "Clube da Luta" e "O Curioso Caso de Benjamin Button"). Quase todos fracassos de bilheteria. Mesmo assim, continuou com seu prestígio inabalado - o que é comprovado com esse "A Rede Social", que trata da criação do site de relacionamentos Facebook.

Louvado pelos profissionais da opinião no mundo inteiro e agraciado com dezenas de indicações aos prêmios autoaduladores da indústria cinematográfica estadunidense, "A Rede Social" não passa de um semi documentário filmado com pretensão que no final resulta vazio e dramaticamente nulo. O fundador do Facebook, Mark Zuckerburg (Jesse Eisenberg), é pintado como um nerd que é tão idiota quanto genial e o filme não passa disso. Impressiona a falta de escrúpulos e de qualquer sensibilidade do sujeito, que parece mesmo ser quase um psicopata ao trair sem qualquer pudor até mesmo seu (único) amigo, o brasileiro Eduardo Saverin.

Fincher poderia ter usado essa premissa para fazer um estudo sobre a atual sociedade em que vivemos, onde a busca por sucesso e dinheiro a qualquer custo transforma até jovens em monstros e na qual o mundo virtual da internet serve de depósito para todo tipo de rancor e frustração. Nesse sentido, "A Rede Social" poderia ter sido o "Cidadão Kane" da nossa época. Todavia, o diretor opta por filmar tudo à distância e com mão pesada, sem tentar humanizar os personagens que são de uma unidemensionalidade impressionante. Por causa disso, "A Rede Social" resulta num filme frio e chato até - principalmente em seus primeiros dois terços, na qual assistimos a dois tempos narrativos: o passado, da criação do Facebook e da interação de Zuckerburg com os outros personagens, e o presente, dos processos legais que os que se sentiram prejudicados moveram contra ele.

É só na última parte, quando é mostrada a traição contra o colega brasileiro, que "A Rede Social" consegue passar algum tipo de emoção - nem que seja uma vontade imensa de encerrar a conta no Facebook! Fora isso, trata-se de mais um delírio coletivo dos profissionais da opinião e da indústria do cinema estadunidense, que tentam elevar à categoria de obra prima um filme sem qualquer relevância (nem mesmo técnica). Se for para ver nerds irritantes em ação, prefiro o Sheldon de "The Big Bang Theory" que ao menos é comédia.

Cotação: * *

8 comentários:

Anônimo disse...

Graças a Deus, tenho companhia !!!!Pensei que SÓ eu tinha achado este filme uma titica.....Já ouvi tanta gente elogiando, achando tudo "o máximo" e aí quando pergunto : vc gostaria de ser amigo(a) de um sujeito deste naipe ?? .... :( ou vc faria as mesmas coisas que este cara fez ?... :( E alguns me perguntam em que mundo eu vivo, me chamam de cinderela.... Vou enviar seu post, nem que seja para mostrar que tem mais de uma cinderela no mundo....
Abs
Lais

Aurelio Bulhões Pedreira de Moraes-Jornalista disse...

Parei de ver o filme na metade, de tão chato e ordinário que é. Não tive saco para ver ele todo.

Cybershark disse...

Não chega a ser ruim, mas a primeira metade é dureza, com aqueles nerds sem sal interagindo e um punhado de coadjuvantes insossos (os piores são os gêmeos), o único carismático é justamente o amigo brasileiro dele. Vale como tentativa de repaginar o "Cidadão Kane" (botaram até o "rosebud" do protagonista no final!) e os temas pertinentes e atemporais do filme de 41. Mas não vai muito além disso. Fincher é superestimado pra caceta.

kivas Arquitetura disse...

Sua crítica é viciada.A palavra Roliudi no começo do seu texto já conta o final da crítica.
Afinal, não é uma crítica de cinema.
É só um discurso sociológico que não sei julgar nem se é correto.
Mas o que mais impressiona, é que vc quer reescrever o roteiro segunda sua visão de mundo ! Pra que foi ver o filme então, se sua visão de mundo já esta pronta !
Sinceramente o mais fantastico do filme é realmente mostrar toda escrotidão pessoal que o sistema de contrato capitalista calvinista americano configura como cultura, sem dó.
E desculpe, mesmo a maneira de filmar, o discursso vomitado do personagem principal num ritmo frenético traz um carmbo da época muito bem colocado.Você fica pedindo impressões de filme noir na filmagem para que? Para repetir os filmes com que vc identifica filmes épicos ? O paralelo com cidadão kane é óbivo e o final do filme não podia ser mais paródico..afinal ele só queria mesmo era arrumar umas garotas(seu rosebud)...lamento mas para documentário ficcional o filme é muuuuito acima da média e, se fosse você dava mais uma olhada com menos ranço de estética stalinista e mais maikovisky na cabeça.
Divirta-se Roliudi pode ter suas excecões mesmo blockbusteers...

Douglas Yamagata disse...

Bem, pelo menos não tive que pagar o cinema, pois graças aos filmes genéricos pude assistir esta "obra" por apenas R$2,00.
Para mim, o filme mostra como os estadunidenses são individualistas em todos os sentidos, ainda mais quando se trata em ganhar dinheiro. Alías, nesta individualidade vale inclusive trair amigos. Imaginava outra coisa a respeito dos criadores do Facebook.
Me enojou no filme também, as famosas fraternidades, cuja participação garante "status" ao aluno - coisa de imbecil mesmo.

Cybershark disse...

Concordo plenamente com o último parágrafo no post do Douglas. Essas "fraternidades" são ridículas!

Anônimo disse...

Eu acho que esse filme deveria ter ganho vários oscars. Afinal de contas, o filme foi fidelíssimo aos fatos, pois mostrou o marquinho zumquerberguer como ele realmente é: Um grandíssimo filho da puta. Principalmente quando ele que não pensou duas vezes em enfiar a faca até o cabo nas costas do Saverin.

Rafael disse...

a única boa revelação do filme é que o fb não passa de um grande caso de roubo intelectual.