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domingo, 27 de janeiro de 2013

Filmes: "Django Livre" (crítica atualizada)


TARANTINO NÃO É LEONE

Toda criatividade feroz mostrada em “Pulp Fiction” pelo cineasta parece mesmo ter chegado ao fim e ele agora limita-se a tentar imitar a si mesmo sem sucesso

- André Lux, crítico-spam

“Django Livre” é mais uma tremenda bobagem do diretor Quentin Tarantino, ainda pior que “Bastardos Inglórios” que ao menos tinha um certo estilo virtuoso de direção. Aqui, nem isso. 

Tarantino pretendia fazer uma homenagem/paródia dos “spaghetti westerns” (produções italianas baratas que parodiavam os faroestes estadunidenses) e dos filmes de “blaxploitation” que eram protagonizados e realizados por atores e diretores negros nos anos 1970 e tinham como publico alvo, principalmente, os negros, quase sempre colocando como astro vingador um negro que passava o filme todo matando brancos vilões (houve outro filme chamado "Django", estrelado por Franco Nero, que faz ponta aqui na luta dos "mandingos", mas não tem qualquer relação com o de Tarantino). 

É o que faz Jamie Foxx, o Django do título, que após ser libertado da escravidão por um caçador de recompensas, vira seu parceiro e tem passe livre para matar brancos procurados. Mas sua verdadeira missão é resgatar sua esposa que foi vendida para uma fazenda no sul, cujo dono é Leonardo DiCaprio.

A trama é extremamente simples e o filme se arrasta em sequências de muito papo-furado que não chegam a lugar algum. Há coisas simplesmente ridículas, como a parte em que DiCaprio tira um crânio de uma caixa, o serra (!) e fica discursando sobre a inferioridade dos negros. Além disso, a violência é excessiva e gratuita e algumas cenas descambam para a comédia rasgada (como os encapuzados reclamando dos furos para os olhos mal feitos) que parecem ter sido tiradas diretamente de “Banzé no Oeste”, de Mel Brooks, onde o herói também era um negro que virava xerife. 

Isso tira qualquer impacto que Tarantino tenta imprimir em sua denúncia dos absurdos da escravidão e deixa o filme sem foco, capenga, tolo mesmo. Fica até um gosto ruim na boca, como se o cineasta estivesse debochando da escravidão já que usa o tema seríssimo como mero pretexto para brincar de fazer um filme trash, com rios de sangue jorrando a cada tiro.

Há outra coisa que incomoda muito no filme. É a tese defendida por Tarantino de que qualquer pessoa que apoiou ou usufruiu da escravidão pode e deve ser sumariamente executada pelo seu "anjo vingador". É a mesma tese que ele apoiou em "Bastardos Inglórios" em relação aos nazistas e qualquer um que fizesse parte do exército alemão. 

Esse é o tipo de tese moralmente intolerável, pois é fácil hoje julgar e condenar quem se apropriou do trabalho escravo, porém é preciso lembrar que naquela época a escravidão era algo permitido por Lei (no Brasil, por exemplo, a escravidão foi abolida há pouco mais de 100 anos!). Assim, o que propõe Tarantino é que se destrua o Estado Democrático de Direito na base da bala e do assassinato puro e simples (é asquerosa a cena em que Django executa com um tiro a queima roupa a irmã de um fazendeiro escravagista).

Esse é o tipo de raciocínio simplista e imbecil que pode (e já foi ) usado contra qualquer um. É de esquerda? Prende e arrebenta! É muçulmano? Mete bala! É gay? Espanca até a morte. É ateu? Joga na fogueira! E assim por diante. Se as Leis são ruins ou absurdas, cabe à sociedade e seus líderes tentarem mudá-las de forma civilizada. É o que fez o presidente Lincoln nos EUA. 

Só mesmo gente vazia e inconsequente como Tarantino pode mesmo defender esse tipo de abominação só porque é uma celebridade rica e paparicada e, por isso, acha que vive acima do bem e do mal e, mais grave, das Leis. Basta assistir à "Faça a Coisa Certa" do Spike Lee para ver como um tema difícil como o racismo e a opressão dos negros pode ser tratado de forma profunda e multifacetada. Mas Spike Lee é um negro e certamente já sentiu na pele o racismo e, por isso, tem algo a dizer sobre o assunto, enquanto Tarantino é apenas um bobo alegre que gosta de brincar de fazer filmes. Nem mesmo depois da revolução em Cuba, que derrubou um governo ditatorial, os criminosos (torturadores, estupradores e assassinos) foram executados sem antes receberem um julgamento civilizado.

Christoph Waltz, que é sem dúvida um grande ator, repete sua atuação excêntrica de “Bastardos Inglórios” no papel do caçador de recompensas alemão que resolve ajudar Django a libertar sua amada cujo nome é Broomhilda e o remete à lenda de Siegfried de sua terra natal. Tarantino ao menos não nega as origens de suas ideias, principalmente os westerns de Sergio Leone, o que é sempre um gesto de humildade. 

Mas, infelizmente, Tarantino não é Leone (quem duvida assista ao excepcional "Quando Explode a Vingança" para ver como se aborda temas como a opressão e o preconceito de maneira genial) e toda sua criatividade feroz mostrada em “Pulp Fiction” parece mesmo ter chegado ao fim e ele agora limita-se a tentar imitar a si mesmo sem sucesso e com excessiva auto-indulgência. Uma pena.

Cotação: * 1/2

46 comentários:

Anônimo disse...

Nunca gostei do Tarantino. Pra mim os filmes dele são um amontoado de bosta sem sentido, apresetam um roteiro mirabolante com inúmeros furos.
Respeito as opiniões em contrário, mas me dou o direito de achar o Tarantino um dos piores diretores que tem por ai.

Anônimo disse...

só por ler o inicio: "...tremenda bobagem ainda pior que bastardos inglorios" nem quis continuar. Tarantino é o melhor produtor da atualidade! Vai estudar filho!

Cybershark disse...

Dessa vez eu discordo completamente. O novo longa de Tarantino é show de bola!

João Carlos disse...

Acredito que você passou batido no principal tema do filme: a escravidão.

Estranhamente, vários filmes dessa safra hollywoodiana de 2012 abordam o mesmo tema: Lincoln, Cloud Atlas e Django FREE.

Dá para pensar, não?

André Lux disse...

Não passsei, não João Carlos. Veja só o que eu escrevi:

"Isso tira qualquer impacto que Tarantino tenta imprimir em sua denúncia dos absurdos da escravidão e deixa o filme sem foco, capenga, tolo mesmo. Fica até um gosto ruim na boca, como se o cineasta estivesse debochando da escravidão já que usa o tema seríssimo como mero pretexto para brincar de fazer um filme trash, com rios de sangue jorrando a cada tiro."

E não dá nem para comparar um filmão como "Lincoln" com esse ridículo "Django Livre"...

João Carlos disse...

Perdoe-me, Crítico, mas você passou batido sim. A escravidão não é um dos temas de Django Free, mas O Principal Tema. Do mesmo modo, o tema central também é a escravidão em Cloud Atlas (e não reencarnação) e em Lincoln (e não o "mensalão dos republicanos"...). Basicamente, você tenta ver por lentes tupiniquins um problema do gringos, que reelegeram o Obama, contrariando o Tea Party racista...

Em Cloud Atlas o tema recorrente em todas as estórias contadas é a escravidão e a exploração do homem pelo homem. O "canibalismo" não é apenas real, mas figurativo, na figura do empresário que planeja matar milhões de pessoas para garantir os interesses da indústria do petróleo (tanto que o mesmo ator é o líder dos canibais do futuro pós-apocalíptico). Quem leu o livro sabe que a "reencarnação" é usada com recurso estilístico para por o mesmo personagem na mesma situação em diferentes períodos temporais.

Em Lincoln, Spielberg afirma que qualquer recurso político é válido contra a atrocidade da escravidão. Mas Tarantino é mais radical: escravidão e racismo se resolvem à bala. Daí o filme começar dizendo que ocorre dois anos ANTES da Guerra Civil. E o fato da cena síntese do filme são os algodozais cobertos de sangue: foi a produção do algodão que manteve e aumentou o sistema escravagista nos EUA, que os Revolucionários de 1776 acreditavam que estava em extinção.

Tarantino ataca todos os temas sagrados ao "E o Vento Levou" (um filme inegavelmente racista) no seu filme: a elite sulista é apresentada como burra, incestuosa (os sulistas são repetidamente apresentados como burros como reultado de endogamia por várias séries de lá, como Family Guy), ignorante e incompetente. A KKK são representados como covardes estúpidos, mais como motivo de piada do que os gloriosos defensores da pátria vistos em "O Despertar de uma Nação" (a cena da KKK daquele filme mudo é repetida no filme do Tarantino, mas chocosamente). O personagem de Di Caprio veste-se elegantemente, mas tem os dentes podres, finge ser afrancesado sem saber falar francês. A irmã dele é uma paródia às damas sulistas de "rara beleza" que já vimos em "E o Vento Levou".

A cena do crânio não é ridícula: a frenologia era uma pseudo-ciência que embasava uma série de teses racistas, inclusive no Brasil, onde foi usada para "comprovar" que os nordestinos eram uma sub-raça. É intencional essa cena ser usada logo depois de descobrirmos que é o verdadeiro chefe da fazenda...

Como afirmei, as lentes tupiniquins prejudicaram a sua crítica não apenas ao filme do Tarantino, mas também ao filme do Spielberg e o Cloud Atlas. São filmes voltados contra o racismo nos EUA.

André Lux disse...

Os dois ridículos filmes "Django Livre" e "A Viagem" são dois excelentes exemplos que até mesmo as melhores intenções podem acabar no inferno...

André Lux disse...

Outra coisa: a KKK ainda não existia na época em que "Django Livre" se passa.

Anônimo disse...

João Carlos, concordo com você.
Crítico Spam, você não convence - você é crítico mesmo ou somente não gosta de Tarantino?

Cybershark disse...

Discordo que é um problema ver o filme sob uma interpretação abrasileirada - como se isso fosse evitável.

O escravo puxa-saco de Samuel L. Jackson ficou parecendo um perfeito retrato da classe-média brasileira. Aquela que apoiou, entre outras atrocidades, o golpe militar de 1964 em nome da "manutenção da ordem". Tarantino não podia ser mais certeiro, ficou bom tanto sob a interpretação dos ianques quanto da nossa.

E quer coisa mais FHC que o riquinho mimado que adora posar de "culto" com o idioma francês e com um discurso de que é "doutor" e é melhor que os outros por conta de dominar um suposto discurso científico (como no lance da frenologia, que mais tarde provou ser um engodo) acima dos outros pobres mortais?

Eu achei um filmaço e vou além: se o Lux rever, acho que sobe no conceito dele!

André Lux disse...

Tarantino pra mim é só "Cães de Aluguel" e "Pulp Fiction". O resto da obra dele não me diz nada e alguns são simplesmente repugnantes, como "A Prova de Morte".

Cybershark disse...

O único longa do Tarantino que acho só mediano é "Jackie Brown". À Prova de Morte é bem subestimado...

Anônimo disse...

Pulp Fiction é um lixo, o pior dos 3. Falar que Bastardos Inglórios é ruim só mostra uma coisa mesmo, gosto é que nem c...cada um tem o seu!

Pedro disse...

Filmaço, ficou claro que o Andre nao entendeu o filme.

Anônimo disse...

Depois de tudo eu ainda continuo achando Tarantino um dos piores diretores que tem por aí. Tudo bem se tem gente que gosta e vai pro cinema ver uma salada que tem que ficar horas (ou dias)deglutindo. Eu detesto. Me dou o direito de detestar.

Anônimo disse...

Eu já tinha gostado do filme, mais após a explicação do João Carlos ele ficou ainda melhor...
Parabéns pelo comentário

Sandra disse...

Tenho certeza que a maioria das pessoas que fica babando o ovo desse blefe chamado Tarantino nunca assistiu a um filme do genial Sergio Leone. É por isso que acham essas imitações baratas do Tarantino tão supimpas. Não sabem o que é realmente original e genial!

Anônimo disse...

Andre, vc é um filho da puta. Sorte sua ninguém saber quem vc é. Viado maldito. Grava um filme melhor cuzão do caralho.

Apenas, Marcia disse...

Sei que Tarantino tem inúmeros admiradores mas confesso que não sou adepta de seus filmes porque ele usa a estética da violência como base de seu trabalho. Todos, menos eu, claro, adoraram Cidade de Deus e Tropa de Elite que utilizaram a mesma estratégia. Já tentei assistir Um drink no inferno, Pulp Fiction e Bastardos Inglórios e não consegui passar de 20% da fita porque as cenas incomodam demais.

Pedro disse...

Os caras nem entederam o filme e ficam proliferando asneiras. Tarantino é gênio!

Lucas Lima disse...

Poxa, adoro esse blog, leio sempre.

Mas em se tratando de crítica de cinema, acho que você só analisa os filmes conforme suas emoções atuais. Acho que você é simplesmente anti-mainstream.

Na crítica de Argo, antes de eu ler, eu já sabia o que você diria. Se o filme tivesse uma posição ideológica mais à direita, ele seria tratado como lixo artístico, independente dos aspectos gerais dele.

Você já tem um pensamento previamente decidido e busca no filme elementos que comprovem seu sentimento, deixando de fazer uma análise isenta.

Django livre é uma beleza de filme. Pena você não ter desfrutado dele por conta das picuinhas.

André Lux disse...

Analiso um filme pela sua proposta e pelo que é apresentado na tela. Se for de direita obviamente que será sempre um lixo. Django Livre é bonito na proposta, mas na realização é totalmente desprezível.

Pedro disse...

"Se for de direita obviamente que será sempre um lixo"


Totalmente desprezível esse comentário.

André Lux disse...

Obrigado, Pedro. Sua revolta apenas fortalece minhas convicções.

Lucas Lima disse...

Se o seu diretor/produtor favorito resolver fazer um filme sob a perspectiva dos Nazistas(por exemplo), ou dos executivos de Wall Street, então automaticamente o filme será ruim.

André Lux disse...

Se o filme endossar as crenças deles, sim, será desprezível do ponto de vista ético e humano.

Pedro disse...

A procura da felicidade - Filme de direita e ótimo filme.

COração VAlente - Filme de Direita e ótimo filme.

Menina de Ouro - Filme de Direita e ótimo filme.

O critico spam vai dizer q esses filmes saõ ruins? O que torna um filme bom ou ruim não é a ideologia.

André Lux disse...

Desculpe, mas dizer que Coração Valente é um filme de direita é no mínimo ridículo. O filme mostra uma revolta POPULAR de um povo oprimido contra um regime tirânico da Inglaterra imperialista! Mais de esquerda, impossível. E olha que eu acho esse filme uma porcaria...

Pedro disse...

É seu ponto de vista, respeito. Mas pra mim é direita por mostrar a luta pela liberdade. E os outros filmes?

André Lux disse...

Desde quando a luta pela liberdade é algo de direita?

Sobre 'A Procura da Felicidade' reproduzo parte do meu comentário sobre o filme 'Lula - Filho do Brasil':

"Existem duas fórmulas para se fazer filmes com pessoas pobres que são aceitas pelos donos do poder. A primeira é a do “pobre que venceu na vida e ficou rico” e a segunda a que ensina que “os pobres, apesar de não terem dinheiro, são muito mais felizes que os ricos”. Uma serve para vender a ilusão de que o capitalismo oferece oportunidades iguais a todos e para chegar lá no topo da pirâmide social basta se esforçar muito, seguir as regras e fazer muitas horas extras (de preferência sem remuneração, tipo “vestir a camisa” do patrão). Essa aproximação pode ser vista em filmes como “À Procura da Felicidade”, com Will Smith.

Já a outra funciona perfeitamente para convencer os que vivem na base da pirâmide que os ricos, mesmo tendo rios de dinheiro e acesso a tudo que existe de bom e de melhor, no fundo são todos infelizes, solitários e amargurados, enquanto os pobres são bem mais unidos, animados e felizes. Essa ladainha torpe pode ser encontrada em qualquer uma das famigeradas novelas da rede Globo ou em filmes como “Antes de Partir”, com Jack Nicholson e Morgan Freeman.

“Lula, O Filho do Brasil” não se encaixa em nenhuma dessas fórmulas, pois mostra a trajetória de alguém que saiu da miséria, lutou muito e venceu na vida, chegando a ser presidente do Brasil, mas mantendo-se fiel aos seus princípios ideológicos e políticos e sem nunca se esquecer de onde veio ou daqueles que vivem como ele viveu. Obviamente, não é o tipo de mensagem que os donos da revista Veja gostam de verem sendo veiculadas país afora, pois dá mau exemplo à "gentalha"!"

Anônimo disse...

Baita de um filme. Denunciando como eram tratados os negros nos EUA naquela época e ainda hoje. Ele mostra o q muitos diretores não tem coragem de mostrar. E acho que ele ainda pegou leve ou vcs acham q n era pior naquela época. Ação e muito sangue sim...isso é marca sempre de seus filmes.

Pedro disse...

André, analisando friamente, sem ideologias- Lula, o filho do BRasil é melhor que a procura da felicidade?
Seja honesto, direção, atuações. etc.

A procura da felicidade mostra a trajetória de um vencedor, que passou por momentos ruins na vida, foi desprezado pelos sindicatos e nao culpou o governo por seus problemas.

A luta pela liberdade é um tema recorrente em filmes de direita, o novo filme do Spilberg por exemplo fala disso. E alem do mais quantos regimes ditatoriais de direita existem hj em dia? e quantos de esquerda?

André Lux disse...

"Lincoln" um filme de direita? Onde? Lincoln era o Lula de sua época, rapaz. Ele foi proletário e chegou ao poder lutando pelas causas libertárias. Direita não luta por liberdade. Direita luta para deixar os pobres na ignorância e por dinheiro, afinal o capitalismo não funcionaria se não houvessem pobres. Ditaduras de direita estão cheias por aí, vide Arábia Saudita, por exemplo. Mas vc não vê ninguém da direita (políticos e mídia) preocupado com a "liberdade" lá, não é? Por que será, não? Tente responder essa pergunta e talvez seu cérebro se abra um pouco...

Pedro disse...

Arabia saudita de direita????? kkkkk

Cuba e China sao de direita tmb?

André Lux disse...

Puxa, não sabia que a Arábia Saudita era comunista... deixa prá lá. É inútil tentar debater com quem se informa pela Veja e pelo Jornal Nacional.

Curinga disse...

Na boa Lux o cara acha que a direita luta pela liberdade! risos!! Não perde seu tempo não. Esse aí tá tão plugado na Matrix que se tirar morre!

Sandra disse...

"A direita luta pela liberdade". Fazia tempo que eu não dava tanta risada!!

pedro disse...

Porq vcs nao rebatem com argumentos?

Atualmente nao existe nenhuma ditadura de direita, enquanto que em Cuba e na China existe um "mar" de democracia.

Debater com quem se informa pela carta capital é engraçado.rs

E vc ainda nao respondeu qualquer filme vc acha melhor, o otimo A procura da felicidade ou o brega Lula, o filho do Brasil.

Alexandre Figueiredo disse...

Gostei do filme. Cinema é ficção, a maneira que Tarantino aborda a escravidão, mesmo correta ou não é a visão dele. Christophe Waltz mais uma vez está ótimo.

Anônimo disse...

Achei ridículo isso aí.

Dhanylo disse...

Nenhuma ditadura de direita?

Honduras, Zimbábue, Egito, Singapura bla bla bla são tantas...

Anônimo disse...

Claro que ele não é Leone, Leone ta Morto já era... Partiu...

Ricardo O. disse...

"Há coisas simplesmente ridículas, como a parte em que DiCaprio tira um crânio de uma caixa, o serra (!) e fica discursando sobre a inferioridade dos negros."

Amigo, na época em que se passa o filme, tanto os negros como prostituas e outros indivíduos na camada mais baixa da sociedade eram considerados inferiores mentalmente pela raça branca européia, que acreditava ser mais evoluída, baseada em conceitos científicos, atualmente desacreditados. O esquema de cortar o crânio, além de não ser anormal, é uma interessante abordagem dos conceitos da época, que apesar de não serem mais religiosos, usam a própria ciência (dita libertadora, que "ilumina" a sociedade) em prol dos benefícios individuais e discriminatórios.
De resto, acredito que sua crítica é contundente, apesar de não ter a mesma opinião.

André Lux disse...

Não estou analisando os fatos que você afirmou, que estão corretos, mas a cena em si, que é ridícula.

André Fivel disse...

Filmaço, e o crítico é só um crítico .

Anônimo disse...

Na verdade existia sim, a KKK tem 3 grandes waves começando 1865, você simplesmente não se deu ao trabalho de pesquisar o mínimo necessário, voce faz esse discurso tendencioso e cheio de falácias com informações falsa e baseadas em um grande e enorme NADA.