Tom de comédia assumido deixa o filme mais leve e esconde furos e besteiras
- por André Lux, crítico-spam
Esse novo “Guardiões da Galáxia – Vol. 2” é melhor que o primeiro, mas ainda tem alguns problemas básicos. Primeiro, batalhas espaciais exageradas demais, como a do começo onde os heróis são atacados por um enxame de milhares de naves, o que torno tudo confuso e difícil de seguir.
A trama, igual a quase todos os filmes da Marvel, novamente gira em torno de um super-ser buscando algo poderoso para poder se tornar ainda mais poderoso, embora aqui só revelem quase no final e aí o filme desande um pouco para aquelas lutas exageradas.
Mas ao menos o humor é mais explícito, as piadas mais inteligentes (conseguiu me fazer rir muito na cena do salto entre os portais) e o filme é bem menos violento que o anterior. O elenco está mais à vontade e a química entre eles funciona. Kurt Russel surge como o pai do herói e é sempre um ator carismático. Até o Stallone dá as caras, mas não tem nada a fazer no que é basicamente uma ponta para introduzir um personagem que vai aparecer em outros filmes derivados desse.
Forçam a barra para transformar o personagem Yondu (feito pelo competente Michael Rooker) em algo muito maior do que um reles mercenário que usava e abusava do protagonista, mas sinceramente achei piegas e não convincente, especialmente quando tem a cena final apoteótica.
Gostei do desenho de produção e das lutas bem coreografadas. No começo o diretor tenta mudar o foco, prendendo a câmera no bebê Groot enquanto os heróis enfrentam um monstro enorme e a gente só consegue ver eles brigando no canto da tela enquanto o ser de madeira dança ao som de uma das músicas pop que recheiam a trilha. Nos créditos finais aparecem nada menos que cinco cenas (mas quase nada acrescentam), no que já virou marca registrada da Marvel.
Não é grande coisa, mas o tom de comédia assumido deixa o filme mais leve e esconde os furos e besteiras. Dá pra assistir sem se aborrecer.
Cotação: * * *
Mas ao menos o humor é mais explícito, as piadas mais inteligentes (conseguiu me fazer rir muito na cena do salto entre os portais) e o filme é bem menos violento que o anterior. O elenco está mais à vontade e a química entre eles funciona. Kurt Russel surge como o pai do herói e é sempre um ator carismático. Até o Stallone dá as caras, mas não tem nada a fazer no que é basicamente uma ponta para introduzir um personagem que vai aparecer em outros filmes derivados desse.
Forçam a barra para transformar o personagem Yondu (feito pelo competente Michael Rooker) em algo muito maior do que um reles mercenário que usava e abusava do protagonista, mas sinceramente achei piegas e não convincente, especialmente quando tem a cena final apoteótica.
Gostei do desenho de produção e das lutas bem coreografadas. No começo o diretor tenta mudar o foco, prendendo a câmera no bebê Groot enquanto os heróis enfrentam um monstro enorme e a gente só consegue ver eles brigando no canto da tela enquanto o ser de madeira dança ao som de uma das músicas pop que recheiam a trilha. Nos créditos finais aparecem nada menos que cinco cenas (mas quase nada acrescentam), no que já virou marca registrada da Marvel.
Não é grande coisa, mas o tom de comédia assumido deixa o filme mais leve e esconde os furos e besteiras. Dá pra assistir sem se aborrecer.
Cotação: * * *
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