Mas é melhor deixar o cérebro na entrada
- por André Lux, crítico-spam
“Thor Ragnarok” é o terceiro da franquia do ex-deus nórdico e o melhor deles. Aqui resolveram transformar tudo em comédia mesmo, sem tentativas de levar a sério, que foi um dos principais erros dos dois primeiros que foram bem fraquinhos.
Assim fica mais fácil perdoar a falta de coerência do personagem, cujos poderes e limitações nunca ficam claros - em algumas cenas é indestrutível (sobrevive inclusive a uma luta contra o Hulk só com alguns arranhões), enquanto em outras é facilmente dominado por meio de algemas e de um aparelhinho que enfiam em seu pescoço.
O visual do filme é bacana, colorido e vibrante, a trilha musical de Mark Mothersbaugh consegue ser original ao misturar orquestra com teclados típicos dos anos 80 (ele é um dos fundadores da banda Devo) e o elenco de apoio não deixa a peteca cair, principalmente nos momentos mais cômicos.
A trama que dá vida ao filme, sobre a irmã malvada do Thor (Cate Blanchete certamente divertiu-se no papel) que reaparece e quer destruir tudo, é a coisa menos interessante e atrapalha toda vez que volta ao foco, mas parece que isso é necessário para deixar “Thor Ragnarok” acessível ao espectador médio que provavelmente não entenderia a razão de ser do longa sem algum tipo de conflito bem definido entre o bem e o mal.
Não entendo também como é que Odin (Antony Hopkins com visual de Véio do Rio) pode morrer. Ele não é um deus imortal? Thor e Loky passam por todos os tipos de perigos e devastações e continuam firmes e fortes. Já a mãe deles foi morta com uma simples facada no segundo filme e agora o todo-poderoso Odin morre de velhice, ao que parece. Não faz sentido.
Mas, quem liga, não é? Você pagou para ver um filme sobre o Deus do Trovão dos Vikings que virou super-herói da Marvel, então não dá pra exigir muita lógica mesmo. Melhor deixar o cérebro na entrada e se divertir.
Cotação: * * *
O visual do filme é bacana, colorido e vibrante, a trilha musical de Mark Mothersbaugh consegue ser original ao misturar orquestra com teclados típicos dos anos 80 (ele é um dos fundadores da banda Devo) e o elenco de apoio não deixa a peteca cair, principalmente nos momentos mais cômicos.
A trama que dá vida ao filme, sobre a irmã malvada do Thor (Cate Blanchete certamente divertiu-se no papel) que reaparece e quer destruir tudo, é a coisa menos interessante e atrapalha toda vez que volta ao foco, mas parece que isso é necessário para deixar “Thor Ragnarok” acessível ao espectador médio que provavelmente não entenderia a razão de ser do longa sem algum tipo de conflito bem definido entre o bem e o mal.
Não entendo também como é que Odin (Antony Hopkins com visual de Véio do Rio) pode morrer. Ele não é um deus imortal? Thor e Loky passam por todos os tipos de perigos e devastações e continuam firmes e fortes. Já a mãe deles foi morta com uma simples facada no segundo filme e agora o todo-poderoso Odin morre de velhice, ao que parece. Não faz sentido.
Mas, quem liga, não é? Você pagou para ver um filme sobre o Deus do Trovão dos Vikings que virou super-herói da Marvel, então não dá pra exigir muita lógica mesmo. Melhor deixar o cérebro na entrada e se divertir.
Cotação: * * *