MACACO BANAL
Lição de moral maniqueísta contra a ciência dilui qualquer pretensão maior desse prólogo de uma das maiores obras primas da ficção científica.
- por André Lux, crítico-spam
O “Planeta dos Macacos” original, de 1968, é considerado por muitos com uma obra prima da ficção científica no cinema. Seu impacto e sucesso na época foram tão grandes, principalmente pela conclusão que impressiona até hoje, que o filme deu origem a quatro continuações caça-níqueis (uma pior que a outra), uma série de TV e até uma refilmagem ridícula dirigida por Tim Burton recentemente.
Chega agora “Planeta dos Macacos – A Origem”, que os estadunidenses chamam de “prequel”, ou seja, uma espécie de prólogo do filme original. Só que se a gente pensar bem, o novo filme nada mais é do que uma refilmagem do terceiro episódio da série original, “A Conquista do Planeta dos Macacos”, que mostrava uma revolução simiesca liderada pelo filho de Cornélius e Zira.
Esse novo filme elege a ciência e sua busca por novas curas para doenças como os vilões da história. Assim, os macacos evoluem por causa de experiências feitas no laboratório de uma grande indústria farmacêutica, na qual os cientistas fazem o mal involuntariamente enquanto os homens de negócios são mostrados como gente sem qualquer escrúpulo.
O problema dessa abordagem é que esse é um conceito por demais complexo para ser pintado de forma tão maniqueísta. Tudo bem, mal tratar animais é algo abominável, assim como podemos questionar a ética de usá-los como cobaias em experiêncais. Todavia, quantas vidas foram salvas nos últimos séculos justamente por causa dessas experiências? No filme toda essa dualidade desaparece e, devido à abordagem preto-no-branco, somos forçados a torcer para os macacos em sua luta por liberdade, o que transforma o líder César numa espécie de Che Guevara símio, outro sinal da esquizofrenia de uma cultura flácida e escapista que, na vida real, trata o revolucionário argentino como um enviado do diabo. Ou seja, tudo bem você se identificar com a luta e torcer por personagens iguais a Guevara no cinema, mas nunca no mundo real!
Existem várias referências ao filme original, porém nenhuma delas é inteligente o suficiente para se tornar marcante (por que mostrar o ator Charlton Heston em uma imagem de filme na TV e não no embarque da nave que seria a usada pelos astronautas na obra de 1968?). Tecnicamente o filme é bem feito, tem uma direção segura, excelente edição e trilha musical adequada de Patrick Doyle (dos filmes de Shakespeare de Kenneth Branagh).
Os efeitos especiais também seguram bem o fato de serem macacos digitais, criados a partir da captura dos movimentos e expressões de atores humanos (Andy Serkis, que foi o Gollum na trilogia “O Senhor dos Anéis” dá vida ao protagonista César).
Porém, com uma lição de moral tão óbvia e maniqueísta, qualquer pretensão que o filme poderia ter acaba sendo diluída, transformando-o apenas em uma ficção científica banal e sem maiores consequências. Nem mesmo o final chega a ter qualquer impacto (sem dizer que é idêntico ao do filme "Os Doze Macacos"!) e deixa aberta a porta para continuações que certamente virão, já que o filme foi um grande sucesso de bilheteria e de crítica nos EUA.
De qualquer forma, nada supera a grandeza e o impacto, inclusive político, do filme original, dirigido por Franklin Schaffner que, entre outras qualidades, contém uma trilha musical incrivelmente inventiva e marcante do mestre Jerry Goldsmith. Vale mais a pena revê-lo.
Cotação: * * 1/2
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Filmes: "Deixe-me Entrar"
UMA GRATA SURPRESA
Filme serve também de alerta para pais que não dão aos filhos a atenção necessária nesse mundo cada vez mais violento e individualista
- por André Lux, crítico-spam
O diretor Matt Reeves confirma seu talento para o gênero terror e suspense com o ótimo “Deixe-me Entrar”, que é uma refilmagem de um filme sueco de 2008.
Totalmente diferente do sua obra anterior, “Cloverfield”, que possuía a estética frenética de algo que havia sido filmado durante a ação por um dos protagonista, “Deixe-me Entrar” é lento e investe na construção do suspense em cada fotograma, emoldurado por enquadramentos muito bem feitos.
A história gira em torno de duas crianças, sendo uma delas um vampiro, que iniciam uma amizade inusitada. Os atores mirins Kodi Smit-McPhee (do assustador “A Estrada”) e Chloe Moretz dão um show a parte em atuações precisas e muito bem dirigidas por Reeves.
A luta pela aceitação é o tema básico do filme, já que ambas crianças tem dificuldade imensa em se inserir no mundo que as cerca. Uma delas é atormentada pela violência latente de um grupo de valentões no colégio e sofre também com o divórcio dos pais. A mãe, além de fanática religiosa, é totalmente ausente (ao ponto de nem vermos seu rosto durante o filme todo) fator que apenas aumenta ainda mais as inseguranças da criança.
A outra é uma criatura que vive em corpo de criança mas tem idade muito acima das aparências e necessita de sangue humano para viver. Aos poucos, vai nascendo uma amizade entre ambos, enquanto eventos trágicos vão se acumulando durante a projeção.
Apesar de ser sobre vampiros, o filme não prioriza as cenas de violência ou de efeitos sanguinolentos, preferindo investir num clima sombrio e trágico, que vai aumentando à medida que a trama avança – no que a trilha musical discreta e assombrosa de Michael Giacchino ajuda muito.
Num gênero que caminha a passos largos para a saturação, “Deixe-me Entrar” é uma grata surpresa e serve também de alerta para pais e mães que não dão aos filhos a atenção necessária para garantir sua proteção nesse mundo cada vez mais violento e individualista no qual vivemos.
Cotação: * * * *
Filme serve também de alerta para pais que não dão aos filhos a atenção necessária nesse mundo cada vez mais violento e individualista
- por André Lux, crítico-spam
O diretor Matt Reeves confirma seu talento para o gênero terror e suspense com o ótimo “Deixe-me Entrar”, que é uma refilmagem de um filme sueco de 2008.
Totalmente diferente do sua obra anterior, “Cloverfield”, que possuía a estética frenética de algo que havia sido filmado durante a ação por um dos protagonista, “Deixe-me Entrar” é lento e investe na construção do suspense em cada fotograma, emoldurado por enquadramentos muito bem feitos.
A história gira em torno de duas crianças, sendo uma delas um vampiro, que iniciam uma amizade inusitada. Os atores mirins Kodi Smit-McPhee (do assustador “A Estrada”) e Chloe Moretz dão um show a parte em atuações precisas e muito bem dirigidas por Reeves.
A luta pela aceitação é o tema básico do filme, já que ambas crianças tem dificuldade imensa em se inserir no mundo que as cerca. Uma delas é atormentada pela violência latente de um grupo de valentões no colégio e sofre também com o divórcio dos pais. A mãe, além de fanática religiosa, é totalmente ausente (ao ponto de nem vermos seu rosto durante o filme todo) fator que apenas aumenta ainda mais as inseguranças da criança.
A outra é uma criatura que vive em corpo de criança mas tem idade muito acima das aparências e necessita de sangue humano para viver. Aos poucos, vai nascendo uma amizade entre ambos, enquanto eventos trágicos vão se acumulando durante a projeção.
Apesar de ser sobre vampiros, o filme não prioriza as cenas de violência ou de efeitos sanguinolentos, preferindo investir num clima sombrio e trágico, que vai aumentando à medida que a trama avança – no que a trilha musical discreta e assombrosa de Michael Giacchino ajuda muito.
Num gênero que caminha a passos largos para a saturação, “Deixe-me Entrar” é uma grata surpresa e serve também de alerta para pais e mães que não dão aos filhos a atenção necessária para garantir sua proteção nesse mundo cada vez mais violento e individualista no qual vivemos.
Cotação: * * * *
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Filmes: "Super 8"
**ATENÇÃO: Essa crítica contém spoilers!**
SEM MAGIA
Roteiro mais furado que queijo suiço e repleto de absurdos detona pretensão de capturar o espírito dos filmes de aventura dos anos 80
- Por André Lux, crítico-spam
"Super 8" é uma tentativa do diretor J.J. Abrams (da série "Lost" e do novo "Star Trek") de reviver a época mágica dos filmes de aventura e ficção que fizeram a festa da garotada nos anos 80. Não é a toa que Steven Spielberg atua na produção.
Mas a receita desandou nessa espécie de "Os Goonies encontram E.T." que contém todos os ingredientes (ou clichês) que ajudaram a fazer o sucesso dos filmes originais (como dramas familiares, turma de amigos inseparáveis, o primeiro amor, etc). O problema inicial são os garotos escolhidos por Abrams para os papéis principais. Nenhum deles tem carisma ou talento suficientes para gerar empatia - alguns chegam a ser realmente chatos, como o gordinho que dirige o filme em Super 8 e o dentuço que adora fazer bombas (que, obviamente, serão usadas num ponto chave da trama). O romance do casalzinho central também não convence nem um minuto.
O segundo (e maior) problema é o roteiro, mais furado que queijo suiço, repleto de absurdos e falta de lógica. Por exemplo: como é que um monstro daquele tamanho ia ficar andando pela cidade roubando motores de carros e fornos de microondas de casas sem que ninguém o visse? Outra besteira enorme: até parece que os militares (que são os verdadeiros vilões, no limite do caricato) iam deixar um cientista que participou das pesquisas com o alien livre e solto depois que se rebelou contra o exército! Quer mais uma? Que tal deixarem os objetos que seriam usados para a construção da nave bem no meio da cidade? Eles não queriam capturar a criatura novamente? Então no mínimo iam levar os tais dispositivos para bem longe...
E por aí vai. Nem vale a pena ficar enumerando tudo. Outra coisa que detona o filme e suas pretensões é o fato do alien ser realmente malvado durante todo o filme, no estilo do terrível "Cloverfield", destruindo carros, ônibus e casas e literalmente comendo pessoas! Então, quando tentam fazer um final no estilo emocionante de "E.T.", tudo soa absolutamente forçado e ridículo, por mais que tentem nos convencer que ele estava apenas bravo por ter sido mal tratado pelos milicos. Outro problema grave: os meninos, que deveriam ser os protagonistas da história, não tem realmente o que fazer ao ponto de a resolução da trama não ter qualquer participação deles (exceto como observadores), tão diferente de "E.T." ou mesmo "Os Goonies".
A única coisa boa do filme é a trilha musical de Michael Giacchino (colaborador constante de Abrams) que realmente contém um pouco da magia que o filme tenta capturar em vão. Nem mesmo o Super 8 rodado pelos meninos consegue ser trash o suficiente para ao menos gerar riso.
Esse é o típico caso em que o feitiço se virou contra os feiticeiros. O que é uma pena, pois um bom e divertido filme de ficção e aventura seria muito bem vindo nesses tempos de abominações insuportáveis como "Transformers" e "Fúria de Titãs 3D"...
Cotação: * *
SEM MAGIA
Roteiro mais furado que queijo suiço e repleto de absurdos detona pretensão de capturar o espírito dos filmes de aventura dos anos 80
- Por André Lux, crítico-spam
"Super 8" é uma tentativa do diretor J.J. Abrams (da série "Lost" e do novo "Star Trek") de reviver a época mágica dos filmes de aventura e ficção que fizeram a festa da garotada nos anos 80. Não é a toa que Steven Spielberg atua na produção.
Mas a receita desandou nessa espécie de "Os Goonies encontram E.T." que contém todos os ingredientes (ou clichês) que ajudaram a fazer o sucesso dos filmes originais (como dramas familiares, turma de amigos inseparáveis, o primeiro amor, etc). O problema inicial são os garotos escolhidos por Abrams para os papéis principais. Nenhum deles tem carisma ou talento suficientes para gerar empatia - alguns chegam a ser realmente chatos, como o gordinho que dirige o filme em Super 8 e o dentuço que adora fazer bombas (que, obviamente, serão usadas num ponto chave da trama). O romance do casalzinho central também não convence nem um minuto.
O segundo (e maior) problema é o roteiro, mais furado que queijo suiço, repleto de absurdos e falta de lógica. Por exemplo: como é que um monstro daquele tamanho ia ficar andando pela cidade roubando motores de carros e fornos de microondas de casas sem que ninguém o visse? Outra besteira enorme: até parece que os militares (que são os verdadeiros vilões, no limite do caricato) iam deixar um cientista que participou das pesquisas com o alien livre e solto depois que se rebelou contra o exército! Quer mais uma? Que tal deixarem os objetos que seriam usados para a construção da nave bem no meio da cidade? Eles não queriam capturar a criatura novamente? Então no mínimo iam levar os tais dispositivos para bem longe...
E por aí vai. Nem vale a pena ficar enumerando tudo. Outra coisa que detona o filme e suas pretensões é o fato do alien ser realmente malvado durante todo o filme, no estilo do terrível "Cloverfield", destruindo carros, ônibus e casas e literalmente comendo pessoas! Então, quando tentam fazer um final no estilo emocionante de "E.T.", tudo soa absolutamente forçado e ridículo, por mais que tentem nos convencer que ele estava apenas bravo por ter sido mal tratado pelos milicos. Outro problema grave: os meninos, que deveriam ser os protagonistas da história, não tem realmente o que fazer ao ponto de a resolução da trama não ter qualquer participação deles (exceto como observadores), tão diferente de "E.T." ou mesmo "Os Goonies".
A única coisa boa do filme é a trilha musical de Michael Giacchino (colaborador constante de Abrams) que realmente contém um pouco da magia que o filme tenta capturar em vão. Nem mesmo o Super 8 rodado pelos meninos consegue ser trash o suficiente para ao menos gerar riso.
Esse é o típico caso em que o feitiço se virou contra os feiticeiros. O que é uma pena, pois um bom e divertido filme de ficção e aventura seria muito bem vindo nesses tempos de abominações insuportáveis como "Transformers" e "Fúria de Titãs 3D"...
Cotação: * *
sábado, 6 de agosto de 2011
Filmes: "Capitão América: O Primeiro Vingador"
DIVERSÃO PURA
O filme é muito bom e não tem nada de patriotadas irritantes pelas quais os estadunidenses são famosos
- por André Lux, crítico-spam
Tinha tudo para dar errado mais esta adaptação de um super-herói da Marvel, a começar pelo nome “Capitão América”, que evoca as piores bravatas patrióticas pelas quais os estadunidenses são famosos.
Mas, por incrível que pareça, o filme é muito bom e não tem nada de patriotadas irritantes (que destruíram, por exemplo, “Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles”). Pelo contrário, deram até um jeito de ridicularizar o herói quando é reduzido a um mero garoto propaganda do exército para angariar dinheiro em bônus de guerra.
O diretor Joe Johston, que veio dos efeitos especiais e não tem lá um currículo muito brilhante (seu filme melhorzinho era “Rocketeer”), até que se sai bem aqui, equilibrando satisfatoriamente cenas de ação com outras mais intimistas que ajudam a gerar simpatia pelos personagens, essencial para que esse tipo de filme funcione.
O desenho de produção é muito bom (bem diferente do horrível “Thor”) e evoca com maestria o clima dos anos 40 (a história passa em plena segunda guerra mundial). Ajuda muito o elenco, principalmente os coadjuvantes, que dão força ao ator principal Chris Evans como Capitão América (aqui num papel bem diferente do arrogante e cheio de si Tocha Humana que interpretou nos filmes do “Quarteto Fantástico”). Mas quem brilha é o sempre excelente Hugo Weaving, o eterno Sr. Smith de “Matrix”, como o vilão Caveira Vermelha.
Os efeitos especiais são bons e na medida certa, o que é sempre uma surpresa já que hoje em dia, depois do advento da computação gráfica, a maioria dos filmes de ficção e aventura desse tipo acabam poluídos pelo excesso deles. O irregular compositor Alan Silvestri, da trilogia “De Volta Para o Futuro”, acerta também ao compor uma trilha musical adequada e sem exageros, muito bem orquestrada e executada, que atua em favor do filme – principalmente nas cenas de ação.
O filme também tem bastante humor (do tipo inteligente, não igual ao “Thor”, onde quase todas cenas cômicas mostravam o herói batendo a cabeça em alguma coisa) e, maior dos méritos, não se leva a sério. Nesses quesitos lembra bastante o “Superman” de 1978, com Christopher Reeve. É diversão pura e sem pretensões além disso. Por tudo isso, vale a pena ser visto.
Cotação: * * * *
O filme é muito bom e não tem nada de patriotadas irritantes pelas quais os estadunidenses são famosos
- por André Lux, crítico-spam
Tinha tudo para dar errado mais esta adaptação de um super-herói da Marvel, a começar pelo nome “Capitão América”, que evoca as piores bravatas patrióticas pelas quais os estadunidenses são famosos.
Mas, por incrível que pareça, o filme é muito bom e não tem nada de patriotadas irritantes (que destruíram, por exemplo, “Invasão do Mundo: A Batalha de Los Angeles”). Pelo contrário, deram até um jeito de ridicularizar o herói quando é reduzido a um mero garoto propaganda do exército para angariar dinheiro em bônus de guerra.
O diretor Joe Johston, que veio dos efeitos especiais e não tem lá um currículo muito brilhante (seu filme melhorzinho era “Rocketeer”), até que se sai bem aqui, equilibrando satisfatoriamente cenas de ação com outras mais intimistas que ajudam a gerar simpatia pelos personagens, essencial para que esse tipo de filme funcione.
O desenho de produção é muito bom (bem diferente do horrível “Thor”) e evoca com maestria o clima dos anos 40 (a história passa em plena segunda guerra mundial). Ajuda muito o elenco, principalmente os coadjuvantes, que dão força ao ator principal Chris Evans como Capitão América (aqui num papel bem diferente do arrogante e cheio de si Tocha Humana que interpretou nos filmes do “Quarteto Fantástico”). Mas quem brilha é o sempre excelente Hugo Weaving, o eterno Sr. Smith de “Matrix”, como o vilão Caveira Vermelha.
Os efeitos especiais são bons e na medida certa, o que é sempre uma surpresa já que hoje em dia, depois do advento da computação gráfica, a maioria dos filmes de ficção e aventura desse tipo acabam poluídos pelo excesso deles. O irregular compositor Alan Silvestri, da trilogia “De Volta Para o Futuro”, acerta também ao compor uma trilha musical adequada e sem exageros, muito bem orquestrada e executada, que atua em favor do filme – principalmente nas cenas de ação.
O filme também tem bastante humor (do tipo inteligente, não igual ao “Thor”, onde quase todas cenas cômicas mostravam o herói batendo a cabeça em alguma coisa) e, maior dos méritos, não se leva a sério. Nesses quesitos lembra bastante o “Superman” de 1978, com Christopher Reeve. É diversão pura e sem pretensões além disso. Por tudo isso, vale a pena ser visto.
Cotação: * * * *
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