tag:blogger.com,1999:blog-127404222024-03-10T14:50:00.741-03:00TUDO EM CIMACinema, Política, Música, Humor, Quadrinhos e outras coisas nojentasAndré Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.comBlogger533125tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-55277779963253159282023-03-15T23:42:00.008-03:002023-03-15T23:46:28.019-03:00"The Last of Us" é uma grande decepção Personagens chatos e mal desenvolvidos e falta de tensão deixam série tediosa, ao que parece bem diferente do jogo no qual foi baseada.<div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="436" src="https://www.youtube.com/embed/vJqsmGZEVoI" width="574" youtube-src-id="vJqsmGZEVoI"></iframe></div></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-21636081777245455152022-06-22T18:23:00.004-03:002022-06-25T18:49:35.995-03:00“Obi-Wan Kenobi” termina de forma constrangedora<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo9par7Wbhd-X_nIpO1RmI71kp6KWRECcHm6dm6Kgtk8YM5qoUFJsn5-18gYozdJDXtzhcaux9gMDfmehvVxM_-3JvjPgaA7AeBUnPKoG8LKS7DWfvHOcYuUJ_UdXKHJEZUz5JQA4lcxbp9HRgFJ7gXn0wOVJM4e9U8ruHGTCGeDYa6hC5dQ/s1024/Obi-Wan-Kenobi-episodio-6-final-explicado-1-1024x580.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="1024" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo9par7Wbhd-X_nIpO1RmI71kp6KWRECcHm6dm6Kgtk8YM5qoUFJsn5-18gYozdJDXtzhcaux9gMDfmehvVxM_-3JvjPgaA7AeBUnPKoG8LKS7DWfvHOcYuUJ_UdXKHJEZUz5JQA4lcxbp9HRgFJ7gXn0wOVJM4e9U8ruHGTCGeDYa6hC5dQ/w640-h362/Obi-Wan-Kenobi-episodio-6-final-explicado-1-1024x580.jpg" width="640" /></a></div><p><i><b>Série ridícula é mais um prego no caixão da franquia Star
Wars que a Disney parece estar disposta a enterrar</b></i></p><p class="MsoNormal"><i><o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Termina de forma patética essa série que obviamente foi
produzida sem o menor cuidado por gente que não conhece Star Wars com uma única
intenção: espremer a franquia o máximo possível no menor tempo disponível.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Chega a ser constrangedor ver bons atores como Ewan McGregor,
Jimmy Smiths <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e Liam Neeson (numa rápida
e inútil aparição) em algo tão ruim e mal feito. Se fosse só isso nem teria
tanto problema, todavia essa série ainda arrebenta com a continuidade do que
foi visto antes na trilogia original e nem mesmo tenta arrumar desculpas para
isso. Quer dizer então que a princesa Leia teve essa emocionante aventura
com o mestre Jedi Obi-Wan Kenobi e dez anos depois manda uma mensagem impessoal
a alguém que “lutou ao lado de seu pai nas guerras clônicas”? Ninguém merece!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Novamente vemos um duelo entre Obi-Wan e Darth Vader que não
apenas é pessimamente dirigido e coreografado, mas não tem peso algum e
apresenta uma série de situações simplesmente ridículas, tais como o vilão virando
as costas e saindo depois de soterrar Kenobi com um monte de rochas e depois
Kenobi fazendo o mesmo quando Vader estava praticamente derrotado, inclusive
com a máscara destruída (o que foi copiado descaradamente da série “Rebels”). “Ah,
tudo bem, vou deixar ele aí para morrer, né?”, certamente pensou o Jedi. Claro
que vai dar certo, afinal deu certo da outra vez que deixou ele queimando na
lava, não é mesmo?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E que porcaria é essa tal de Reva? Não bastasse ser
interpretada por uma atriz péssima, é uma personagem ridícula que age de forma totalmente
incoerente e tem motivações que não fazem o menor sentido. Sem dizer que
certamente é imortal, afinal foi atravessada no peito pelo sabre de luz de Darth
Vader, mas continuou correndo por aí apenas com um leve desconforto. Lembrou-me
do Cavaleiro Negro do hilariante “Monty Python em Busca do Cálice Sagrado” o qual,
depois de ter seu braço decepado pelo Rei Arthur, brada: “Não foi nada, apenas
um ferimento leve!”. E como foi que ela conseguiu sair daquele planeta e viajar
até Tatooine se não havia nenhuma nave naquele lugar onde foi abandonada?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O mais ridículo é ver os produtores da série tentando criar
suspense e tensão com cenas de perseguição contra personagens que todo mundo
sabe que NÃO VÃO MORRER! Outra besteira insuportável: Kenobi é apresentado nos
primeiros episódios como alguém abatido por estresse pós-traumático e desconectado
da Força, incapaz até de mexer um pequeno objeto, porém do nada ele
simplesmente começa a lutar, segurar inundações e levantar pedras enormes numa
boa, como se nada tivesse acontecido. Como assim?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A reação dos fãs tem sido tão negativa que tentaram salvar
alguma coisa neste episódio final – chegaram até a finalmente usar os temas
clássicos compostos por John Williams! Porém, é muito tarde e não tinha mesmo
como arrumar o que já havia sido filmado e tudo termina de forma grotesca. “Obi-Wan
Kenobi” acabe sendo apenas mais um prego no caixão da franquia Star Wars que a
Disney parece estar realmente disposta a enterrar. Lamentável.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i>Cotação:</i> <span style="color: #660000;">*</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-14446319198935003562022-06-15T15:17:00.003-03:002022-06-15T17:15:13.462-03:00 Quinto episódio de “Obi-Wan Kenoby” é o melhor até agora<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuRAf4jILz_C4Iw70Ofcd36lf_hHrCw35rcpB77QXSCvcD09bBkjOJCv6bbUuyciamafxJOEm4BBeLNFUuR_aqu7dMMyzEfrEZIuVHKp0oNNdbfp5U9h-VfHuZWHAlWx2M8T807W_OjE--7A5OZobvPAvhB_roeMoZLeF0n7TLJYfWuyRu-g/s679/Obi-Wan-Kenobi-Episode-5-Review-Finally-A-Good-Episode-With-Good-Action.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="382" data-original-width="679" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuRAf4jILz_C4Iw70Ofcd36lf_hHrCw35rcpB77QXSCvcD09bBkjOJCv6bbUuyciamafxJOEm4BBeLNFUuR_aqu7dMMyzEfrEZIuVHKp0oNNdbfp5U9h-VfHuZWHAlWx2M8T807W_OjE--7A5OZobvPAvhB_roeMoZLeF0n7TLJYfWuyRu-g/w640-h360/Obi-Wan-Kenobi-Episode-5-Review-Finally-A-Good-Episode-With-Good-Action.jpg" width="640" /></a><br /></p><p><b><i>Mas a série continua ruim e não tem a menor razão de
existir do ponto de vista dramático</i></b></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Depois de quatro episódio desastrosos (o quarto não vale a
pena nem comentar de tão ruim), a série “Obi-Wan Kenoby” apresenta seu melhor capítulo
até agora. Não que isso seja um grande elogio, mas perto dos outros até que deu
para gostar de alguns elementos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As besteiras, situações ridículas, furos no roteiro e incongruências
com o que foi visto antes nos filmes continuam e são tantos que dá para escrever
um livro sobre eles, mas algumas pontas soltas foram ao menos parcialmente
explicadas (como o fato da Terceira Irmã saber que Anakin é Darth Vader e o
mesmo ter deixado ela viva no episódio anterior). Os diálogos são menos
constrangedores e algumas cenas de ação e luta parecem menos letárgicas. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Há um flashback de duelo entre Kenobi e Anakin rejuvenescidos
por CGI na época das <i>prequels </i>que gera uma certa nostalgia positiva, por mais
que estes filmes sejam sofríveis e seria melhor esquecer que existem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Todavia, a direção de Deborah Chow continua péssima, algumas
tomadas aparentam ter sido feitas sem qualquer empenho e Obi-Wan insiste em
agir como um completo imbecil, muitas vezes atuando tal qual um covarde - chega
ao ponto de deixar uma mensagem comprometedora contra Luke e Leia nas mãos de
um notório vigarista!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Irrita também o fato de não usarem os temas clássicos de
John Williams nem mesmo quando a série clama por eles, principalmente com Vader
em cena! A série certamente seria bem menos sofrível se tivesse uma música
melhor e que fizesse uso dos temas canônicos interpolados ao material novo. Pelo
visto a Disney não quer pagar direitos autorais ao Williams, pois só isso
explica uma decisão estúpia como essa. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Enfim, a série continua muito ruim e não tem a menor
razão de existir do ponto de vista dramático simplesmente porque sabemos de
antemão que nenhum dos personagens principais vai morrer, já que estão todos vivos
e passando bem no episódio IV da trilogia original. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Obi-Wan Kenobi” é só mais um tiro no pé que a Disney dá em
relação à franquia criada por George Lucas e vai continuar agradando apenas os
fãs menos exigentes, do tipo que tem orgasmo com qualquer porcaria desde que
traga o título Star Wars atrelado a ela. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #660000;">**</span></b></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-47886219539623769262022-06-03T12:43:00.005-03:002022-06-03T19:26:06.081-03:00Episódio 3 de “Obi-Wan Kenobi” traz luta patética entre o protagonista e Darth Vader<p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxO4bmPFjU7la5mCoNrnqjwheZpnLrgrnVb3WKMXV5WOmVAP53nIz4cZ6-pD_CM6iLt62QEbwvzPbfmfXWCoAGHbcYqcVqcqlYgxWv5XbJRFsGu0MIRYCMQCKC7ct-90w8ZRaTJwH5kF6uTQ6BpPPqlI8ZMDdReg3ssw8YFpCd212ifnonKg/s1024/Obi-Wan-Kenobi-Disney-Plus-Darth-Vader-1024x458.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="458" data-original-width="1024" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxO4bmPFjU7la5mCoNrnqjwheZpnLrgrnVb3WKMXV5WOmVAP53nIz4cZ6-pD_CM6iLt62QEbwvzPbfmfXWCoAGHbcYqcVqcqlYgxWv5XbJRFsGu0MIRYCMQCKC7ct-90w8ZRaTJwH5kF6uTQ6BpPPqlI8ZMDdReg3ssw8YFpCd212ifnonKg/w640-h286/Obi-Wan-Kenobi-Disney-Plus-Darth-Vader-1024x458.jpeg" width="640" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i><b>Série péssima continua desrespeitando a mitologia da saga e
consegue transformar até o icônico vilão num idiota incompetente</b><o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Terminei minha análise dos episódios 1 e 2 de “Obi-Wan
Kenobi” dizendo que a série poderia melhorar, mas infelizmente não vai. O terceiro
é igualmente ruim, desconjuntado, desrespeitoso com o que foi visto antes nos
filmes e consegue transformar até o icônico Darth Vader num idiota incompetente.
Isso mesmo!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O episódio começa com Kenobi e Leia chegando a um planeta
aleatório e, depois de uma série de incidentes tediosos onde o Jedi age
novamente como um completo imbecil, eles são salvos por uma mulher que vai
levar ambos para fora do planeta. Mas, os Inquisidores descobrem que eles estão
lá e enviam sondas e o próprio Darth Vader vai atrás de Kenobi. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Isso já levanta várias questões: por que demoraram tanto
para descobrir o paradeiro deles, afinal a nave onde estavam era um cargueiro e
certamente tinha um plano de voo bem fácil de alcançar, certo? E por que
simplesmente não pegaram a nave antes mesmo de deixar a atmosfera ou
imediatamente no momento que chegou ao destino? O Império ficou sem radares e
naves por acaso? Esses tipos de furos no roteiro só existem para tentar causar suspense,
porém falham miseravelmente e revelam apenas incompetência e preguiça dos
autores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">As cenas em que Vader aparece são as melhores, porém quando
começa o inevitável confronto entre ele e Kenobi tudo fica constrangedor. A
coreografia da luta é bisonha e a música é simplesmente patética, nem mesmo
utilizam o tema de Vader, da Força ou qualquer outro que lembre minimamente
Star Wars. Uma vergonha!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Vader domina Obi-Wan com uma facilidade que dá pena e ele só
não vira churrasco porque o vilão desiste no meio da tortura e o joga longe,
dando assim chance para que um personagem aleatório provoque um pequeno caos
que permite o resgate do Jedi. Mas, olha, essa cena é ridícula, pois o
todo-poderoso Darth Vader, que está a poucos metros do seu ex-mentor do qual
sente ódio monstruoso, simplesmente fica parado olhando ele ser levado por um
robô lento quando poderia facilmente atravessar o fogo, flutuar sobre, dar a
volta rapidamente, apenas pegar os dois com a Força e trazê-los até ele ou
simplesmente APAGAR O FOGO COM A FORÇA COMO ELE MESMO TINHA FEITO MOMENTOS
ANTES!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqDlz7v-jy6X0ZzW4djmSXl7t8AvZfp4tNb6_0F7ogFjDyw3S1lzM5kGaVkt4TLu9eKgnMdhkgH3JZSW9UnMoPjG4TQN-Pdmpb2vJCo7VkZn9mbnsvVoEEu1djPCmChU3z-hMwfuv-5YOVq1eOdBFzTgcpUEe-uH8L-VaZW-ZYhrIfGtovPw/s809/vader%20fogo.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="507" data-original-width="809" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqDlz7v-jy6X0ZzW4djmSXl7t8AvZfp4tNb6_0F7ogFjDyw3S1lzM5kGaVkt4TLu9eKgnMdhkgH3JZSW9UnMoPjG4TQN-Pdmpb2vJCo7VkZn9mbnsvVoEEu1djPCmChU3z-hMwfuv-5YOVq1eOdBFzTgcpUEe-uH8L-VaZW-ZYhrIfGtovPw/w640-h402/vader%20fogo.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i><span style="color: #990000;">Darth Vader: "Fale com a mão"</span></i></b></td></tr></tbody></table><span style="font-family: inherit;"><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Claro que não fez nada disso e ficou lá parado como um
pateta porque a série precisa continuar e vão obviamente fazer os dois lutar
novamente mais à frente. Então, dane-se qualquer lógica ou respeito à mitologia
dos personagens canônicos. O mais importante é esticar ao máximo possível a
metragem da produção para gerar lucro aos acionistas da Disney.</span></p></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #990000;">*1/2</span></b></span></p><p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-84246023602242304892022-06-01T15:39:00.007-03:002022-06-22T22:08:29.304-03:00Episódios 1 e 2 de “Obi-Wan Kenobi” apontam para mais um desastre produzido pela Disney<p><span style="font-family: inherit;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEY-_DHzonI0FwyQWbT2efRESLSsHoYmBM4VM9P86dKAIg9UHp6a5WoSOSMWWrSn418_S5vD5AhT7AJiKTu0JOlmBu0mAAYRwm09WDG8yERCpMvssdD29pE9_QjvLcCKprQMqH91iCHYSxKMcyOpafa6iE2yJp5RuKkrHdyxHza-NEViPpXw/s1276/OBI%20WAN.png" style="font-family: inherit; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="714" data-original-width="1276" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEY-_DHzonI0FwyQWbT2efRESLSsHoYmBM4VM9P86dKAIg9UHp6a5WoSOSMWWrSn418_S5vD5AhT7AJiKTu0JOlmBu0mAAYRwm09WDG8yERCpMvssdD29pE9_QjvLcCKprQMqH91iCHYSxKMcyOpafa6iE2yJp5RuKkrHdyxHza-NEViPpXw/w640-h358/OBI%20WAN.png" width="640" /></a></p><p><b style="font-family: inherit;"><i>É triste ver Star Wars sendo destruída por uma corporação
que tem como único objetivo ganhar dinheiro sem qualquer preocupação com a
qualidade</i></b></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">A Disney parece mesmo determinada a destruir a franquia Star
Wars produzindo incontáveis séries, filmes e subprodutos sem qualquer
preocupação com a qualidade e até mesmo com a própria mitologia da saga.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Depois da problemática trilogia “sequel” (episódios 7, 8 e 9
da história principal), a Lucasfilm concentrou sua produção em séries para seu
canal de streaming que vem variando do medíocre (“O Mandaloriano”) ao
simplesmente ridículo (“O Livro de Boba Fett”).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Chega agora a mini-série “Obi-Wan Kenobi” que se passa dez
anos depois dos eventos narrados no grotesco “Episódio 3: A Vingança dos Sith”,
certamente o pior filme da saga. Acompanhamos agora Kenobi vivendo exilado no
planeta Tatooine (lá de novo!) enquanto observa o menino Luke Skywalker e é procurado
por Inquisidores do Império que caçam Jedis sobreviventes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">É uma premissa até interessante, mas os dois primeiros episódios
já deixam claro que tudo será arruinado por roteiros ridículos, direções pífias,
atores canhestros perdidos em personagens rasos e caricatos, efeitos especiais
fracos e trilha musical genérica (crime dos crimes em se tratando de Star
Wars), onde até mesmo o tema principal composto pelo mestre John Williams soa sem
inspiração.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Ewan McGregor retorna ao papel de Kenobi catatônico, abatido
e desprovido de motivações. Ora, uma coisa é ele estar traumatizado pelos fatos
trágicos que levaram à queda de seu pupilo Anakin e pela ascensão do Império,
outra é agir como alguém que parece estar morto por dentro, sem qualquer
sentido de vida. Mas não foi ele quem quis ir para o planeta deserto justamente
para proteger Luke a fim de um dia poder treiná-lo e restaurar a ordem Jedi? No
mínimo Kenobi estaria em constante movimento, aprimorando suas habilidades Jedi
para essa missão. Mas, não. O que vemos aqui é um chato de meia idade se
arrastando como um zumbi pelo deserto...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Se não bastasse isso, o personagem age de forma incoerente
com o que foi mostrado antes, tomando decisões burras, se expondo
desnecessariamente ou simplesmente apanhando de vilões que ele deveria derrotar
com um simples aceno de mão. Chega a irritar a estupidez dos roteiros que ainda
por cima são repletos de furos e batem de frente com o que foi apresentado nos
filmes. Enfiaram até a coitada da princesa Leia no enredo como uma criança de
10 anos irritante e mimada.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Pode ser que melhore? Pode, mas sinceramente eu duvido. É
realmente triste ver uma franquia tão bacana e amada como Star Wars sendo
literalmente destruída em pedaços por uma corporação que tem como único
objetivo ganhar dinheiro tirando leite de pedra sem qualquer preocupação real pela
qualidade dos produtos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>Cotação (Episódios 1 e 2):</i> <b><span style="color: #660000;">*1/2</span></b></span><o:p></o:p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-56511759530804870482022-02-20T23:41:00.004-03:002022-02-20T23:41:41.113-03:00Chato e desconjuntado, “Mães Paralelas” ao menos tem mensagem contra o fascismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgybbFhiWhEdvwVZIPM8pSYMEA6Xlxgfq4w3akQOZafNq0x0C4NyKR_Kmi9-1MZlkkk2scaOqqyh1bwLrcfUFu8M6iZZMWWYsd28rpayMwShxbTnH2x1FywbqD2_CRiRD8xm2oRFlE5FWLtBC-YaoC4a7Ejw75LVRueo9YRmz9rkJ8deNSoyw=s667" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="667" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgybbFhiWhEdvwVZIPM8pSYMEA6Xlxgfq4w3akQOZafNq0x0C4NyKR_Kmi9-1MZlkkk2scaOqqyh1bwLrcfUFu8M6iZZMWWYsd28rpayMwShxbTnH2x1FywbqD2_CRiRD8xm2oRFlE5FWLtBC-YaoC4a7Ejw75LVRueo9YRmz9rkJ8deNSoyw=w640-h360" width="640" /></span></a></div><p><i><b><span style="font-family: inherit;"> A única cena que passa alguma emoção é a
derradeira, uma denúncia dos horrores da guerra civil espanhola contra o
fascista general Franco</span></b></i></p><p class="MsoNormal"><i><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">“Mães Paralelas” é mais um filme chato, desconjuntado e
modorrento do cineasta Pedro Almodóvar, queridinho da crítica especializada e
de cinéfilos pomposos, que faz tempo não produz nada que realmente tenha a
qualidade de alguns de seus trabalhos antigos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">A única cena interessante e que passa alguma emoção é a
derradeira, uma denúncia dos horrores da guerra civil espanhola contra o
fascista general Franco, porém é tão desconectada do resto do filme que
praticamente passa em branco.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Sobra então assistir uma trama tola e arrastada sobre duas
mães que dão à luz no mesmo dia e se envolvem de forma nada convincente
enquanto um mistério acontece envolvendo os bebês delas. Mas o suspense é muito
mal construído e quando vem a revelação do que realmente aconteceu não tem
qualquer impacto. A trilha musical é exagerada e às vezes descamba para o
terror sem a menor lógica. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O elenco é fraco, com Penélope Cruz novamente tentando em
vão parecer uma mulher linda e exuberante, enquanto a atriz que faz a outra mãe
é simplesmente pavorosa. Ao menos nem todos os homens no filme são apresentados
como estupradores abusivos: Arturo é apenas um adúltero que tenta forçar a
protagonista a abortar, o que é um avanço no caso de Almodóvar, não é mesmo? As
mulheres, porém, são retratadas como descontroladas, possessivas e sofredoras como
sempre.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">A mensagem contra o fascismo é sempre bem-vinda, mesmo sendo
tão frouxa e mal amarrada. Por causa disso “Mães Paralelas” ganha uma estrela a
mais. Claro que ninguém em sã consciência pode falar mal de Almodóvar caso
contrário será xingado e cancelado. Ainda bem que eu nunca tive essa tal de sã
consciência...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #990000;">* * </span></b></span><o:p></o:p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-33905556758513244982021-12-24T18:21:00.002-03:002021-12-24T18:24:10.362-03:00“Matrix Resurrections”: Wachowski trola os fãs e dá um tiro no pé da franquia <p><span style="font-family: inherit;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhzy1RUk5Rhb54VHGcypA-l9rJZBw_Djxoe4QllZcbCOPQgz2CamY61x5ILE4Wdbl-1USQ2SKILu9KwGz6Q1rw16xsUBg53cAz5rpNtYaCgzDql-kt6NTOcru88fS9uzKGJfb-JKC2H1jo1inMrM9qHPMEe7fSgY9gAfatlYdnOY09RFQZ0Og=s1200" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhzy1RUk5Rhb54VHGcypA-l9rJZBw_Djxoe4QllZcbCOPQgz2CamY61x5ILE4Wdbl-1USQ2SKILu9KwGz6Q1rw16xsUBg53cAz5rpNtYaCgzDql-kt6NTOcru88fS9uzKGJfb-JKC2H1jo1inMrM9qHPMEe7fSgY9gAfatlYdnOY09RFQZ0Og=w640-h336" width="640" /></a></span></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i><b>Boas ideias são desperdiçadas em roteiro fraco e
precariedade técnica, algo que entra em conflito gritante com a trilogia
original</b><o:p></o:p></i></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Expectativa é tudo quando se trata de apreciar um novo filme
que pretende dar continuidade a uma franquia bem sucedida. Foi assim com Star
Wars. É assim com Star Trek. E não poderia deixar de ser com Matrix. Ou seja, é
praticamente impossível para qualquer apreciador assistir ao novo produto sem
trazer consigo a bagagem de tudo que veio antes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O primeiro filme data de um longínquo 1999 e revolucionou a
sétima arte em termos de novas tecnologias de filmagem, efeitos especiais e incorporação
de diversos aspectos da cultura pop e filosóficos em uma única obra. Visto
hoje, o “Matrix” original continua impressionante, porém seu impacto jamais
será o mesmo para quem o assiste pela primeira vez agora, haja visto as
centenas de imitações que vieram na sua esteira. Os efeitos e truques de
filmagens que na época eram inovadores, hoje parecem meros clichês. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Até mesmo as duas continuações, “<a href="http://tudo-em-cima.blogspot.com/2012/01/filmes-matrix-reloaded.html" target="_blank">Matrix Reloaded</a>” e “<a href="http://tudo-em-cima.blogspot.com/2012/01/filmes-matrix-revolutions.html" target="_blank">Matrix Revolutions</a>”,
falharam em impressionar e muita gente simplesmente não gostou porque os
realizadores, os irmãos Wachowski, subverteram as expectativas e fecharam a
trilogia de forma bem diferente do que se esperava do clichê da “jornada do
herói”. Eu fui um dos poucos que realmente sacaram as intenções dos dois filmes
e gosto deles até hoje, mesmo reconhecendo seus defeitos (<a href="http://tudo-em-cima.blogspot.com/2009/02/decifrando-o-codigo-por-que-matrix-e-de.html" target="_blank">leia aqui minha análise da trilogia</a>).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Chega agora, 20 anos depois de “Revolutions”, a quarta parte
da franquia, intitulada “Matrix Resurrections”. A grande pergunta sobre o filme
é: por que foi feito? E a resposta está no próprio longa, em uma das várias tiradas
sarcásticas que os roteiristas inventaram para rir de si mesmos: porque a Warner
Brothers, detentora dos direitos, iria dar sequência à franquia com ou sem a
participação de seus criadores, que hoje são duas mulheres transexuais Lana e
Lily Wachowski (antes Larry e Andy), embora somente Lana aceitou participar da
produção de “Resurrections”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Já que foi forçada a fazer a nova sequência contra sua
vontade, a cineasta optou por sabotar seu próprio filme. Embora “Revolutions”
tenha fechado a trilogia original sem deixar muitas pontas soltas para uma
continuação, obviamente o universo de Matrix poderia ser explorado de inúmeras
formas, mas Lana optou pelo caminho mais fácil: fazer uma espécie de <i>reboot </i>do
primeiro filme ao mesmo tempo que dá sequência aos eventos do último, algo que
está na moda hoje em Hollywood e quase sempre resulta em fracasso junto aos
fãs.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">“Resurrections” é uma colcha de retalhos que mistura boas ideias,
nostalgia e soluções simplistas. Mas são as duas últimas que predominam e as
(poucas) premissas interessantes são desperdiçadas e não chegam a lugar algum.
A melhor coisa acaba sendo o primeiro ato, quando Neo, novamente preso à
Matrix, começa a perceber que algo está errado quando é obrigado a fazer uma
continuação da série de videogames de sucesso chamado, bem... Matrix. E aí Wachowski
aproveita para alfinetar a lógica corporativa que quer tirar leite de pedra
dessas franquias, ao mesmo tempo que ironiza a falta de entendimento do público
médio sobre os reais significados de Matrix.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">É uma pena que tudo isso seja esquecido a partir do segundo
ato que vira uma mera releitura do que já foi visto (inclusive com várias
inserções de cenas dos filmes anteriores), com os personagens repetindo o que
já foi feito, só que sem a menor vibração, suspense ou emoção. Keanu Reeves
nunca foi um bom ator, mas aqui está catatônico, sussurrando seus diálogos como
se estivesse... prestes... a... ter... um... ataque... de... cólica... intestinal. O resto do elenco é fraco e parece saído de uma série para adolescentes
da Netflix. No terceiro ato alguns diálogos mais profundos melhoram a
experiência, mas ainda é muito pouco perto do que já foi mostrado antes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O que mais chama a atenção, além do roteiro fraco e sem qualquer
inspiração, é a precariedade técnica do filme, algo que entra em conflito gritante
com a trilogia original: lutas coreografadas de modo apressado, perseguições simplórias
e efeitos visuais capengas. Fica evidente que faltou dinheiro e certamente a
pandemia da Covid-19 atrapalhou bastantes as filmagens. No final das contas,
parece um filme feito por algum fã de Matrix.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Já vi duas vezes “Matrix Resurrections”. Na primeira algumas
passagens chegaram a me deixar constrangido. Na segunda achei menos ofensivo,
certamente porque já estava sem qualquer expectativa. Infelizmente não é por
isso que o filme deixa de ser fraco, apenas fica mais tolerável. E novamente a
gente se pergunta: por que diabos fizeram esse filme? Embora a resposta seja
óbvia, fica difícil de entender porque deixaram ser realizado dessa forma, já
que é uma clara trolagem contra o estúdio e os fãs que já estão enfurecidos
xingando o filme nas redes sociais e nos canais de youtube. Ou seja, mais um
tiro no pé - só que em “bullet time”...<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #990000;">**</span></b></span><o:p></o:p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-14646829620279251582021-10-24T22:22:00.010-03:002021-10-25T13:51:53.779-03:00Novo “Duna” é um prato requintado que vai agradar quem procura ficção científica de qualidade<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj868g-R6KFR-qunsVHqbrdFujuPsnu7QSOEwmcNs5YewWFEOqrZSsBIuXqzXLOSSefhbUxUbEJGGUt8Cv1vRt0P-qAR7U_6e-4khYYQP_2lQ9a5J9wuhcfYLT5y39oBUk6x128/s1024/duna-otageek.jpg" style="font-family: inherit; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="638" data-original-width="1024" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj868g-R6KFR-qunsVHqbrdFujuPsnu7QSOEwmcNs5YewWFEOqrZSsBIuXqzXLOSSefhbUxUbEJGGUt8Cv1vRt0P-qAR7U_6e-4khYYQP_2lQ9a5J9wuhcfYLT5y39oBUk6x128/w640-h398/duna-otageek.jpg" width="640" /></a></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i><b>Filme é extremamente bem realizado, repleto de nuances e
inflexões narrativas que captam a rica essência da obra original, porém com voz
própria na linguagem cinematográfica</b></i></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Sou grande admirador da saga “Duna”, criada pelo escritor Frank
Herbert a partir de 1965 e que influenciou diretamente um sem número de outros
produtos começando com “Star Wars”, passando por “Matrix” e até “Game of Thrones”,
a qual descobri a partir da adaptação feita por David Lynch para os cinemas em
1984. Versão essa que tinha inúmeros problemas e fracassou nas bilheterias,
porém possuía também qualidades, entre elas um elenco formidável, além de desenhos de produção, figurino e de criaturas sensacionais, sem falar da música
competente do grupo Toto (<a href="https://www.youtube.com/watch?v=8d046XdiF3Y&t=2s" target="_blank">veja aqui minha análise das adaptações de "Duna" anteriores</a>).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Confesso, portanto, que sempre tive grande dificuldade de
aceitar outra versão de “Duna” para as telas tão ligado que sempre fui ao filme
de 1984. Foi assim com a minissérie da Sci-Fi realizada no ano 2000 que embora
fosse muito mais fiel à obra original, foi feita com parcos recursos
financeiros e tinha um visual risível, parecendo muitas vezes desfile de escola
de samba.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Chega então a última adaptação do livro gigantesco de
Herbert, desta vez realizada por Dennis Villeneuve, cineasta brilhante que tem
feito ótimos filmes (meu favorito é de longe “A Chegada”), um verdadeiro artista
que, a exemplo do que foi Ridley Scott no passado, transforma cada fotograma em
verdadeiras obras de arte. E “Duna” não é diferente. O filme é um espetáculo deslumbrante
(e por isso exige ser visto ao menos uma vez nas telas dos cinemas), com
fotografia e efeitos visuais de tirar o fôlego sempre acompanhadas por um senso
de escala que impressiona. Os desenhos de produção e figurinos vão na direção
oposta do barroco colorido do longa de Lynch, apostando em linhas retas e
curvas sóbrias dignas da arquitetura contemporânea.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O mais interessante no meu caso é que não gostei muito do
filme na primeira vez que assisti (no Imax). Embora tenha achado o visual sensacional,
tive dificuldades em entrar na proposta da nova adaptação. Culpa disso
certamente foi o meu apego ao “Duna” de 1984 e também ao extenso conhecimento do
livro e suas tramas políticas complexas e intrincadas. Certamente se tivesse
escrito minha análise depois dessa primeira experiência ela seria
majoritariamente negativa. Mas senti que algo não estava correto e fui ver
novamente no cinema. E isso fez toda a diferença!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Já sabendo o que ia encontrar, fui capaz de me distanciar da
versão de Lynch e também do livro e finalmente consegui mergulhar de cabeça.
Nem mesmo a música do abominável Hans Zimmer me incomodou na segunda exibição.
Sim, a sua partitura para “Duna” sofre de quase todos os defeitos do resto do
seu trabalho: é intrusiva, simplória, pesada, opressiva e ensurdecedora! Porém,
me arrisco a dizer que mesmo assim essa provavelmente é sua melhor trilha pois,
a despeito dos problemas, possui alguns momentos inspirados e até impactantes (dentro
do baixo padrão Zimmer de qualidade, que fique claro).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O roteiro consegue sintetizar bem as grandes questões da
obra de Herbert sem entrar em muitos detalhes e excesso de informações, fatores
que deixaram o filme de 1984 incompreensível para quem não leu o livro. Apesar
de enfurecer os fãs mais puristas, foi uma decisão acertada que deu leveza e
permite um acompanhamento mais fácil por parte do espectador não familiarizado
com o material. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Gostei muito da maneira como Villeneuve se manteve fiel à lógica
do enredo original, no qual o conceito de “messias” e “escolhido” não passa de
maquinações engendradas pelas Bene Gesserit para facilitar a manipulação e
dominação dos povos dos mundos daquele universo, sempre ávidos por crenças religiosas
em seres sobrenaturais. Esse, por sinal, foi o erro mais grotesco da versão de 1984
já que transformou Paul em um messias real com poderes mágicos, algo que
arrebenta com toda a construção do livro.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg0f2g6MUb8i_lq23LeVFSnz0tFUhADZt6axVavqrjPMdTOj9VvrLFCoOmON9T4qn9cAkM4pM0RWYXCeKGGOvy-r8kZb5EBQlt1sK3js4FXzKjJ16miIlUKZuBxxSAmEM0GnM7/s1944/dune+2021.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="998" data-original-width="1944" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg0f2g6MUb8i_lq23LeVFSnz0tFUhADZt6axVavqrjPMdTOj9VvrLFCoOmON9T4qn9cAkM4pM0RWYXCeKGGOvy-r8kZb5EBQlt1sK3js4FXzKjJ16miIlUKZuBxxSAmEM0GnM7/w640-h328/dune+2021.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i><span style="color: #990000;">Filme tem visual impressionante</span></i></b></td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Algumas escolhas prejudicam o ritmo da trama, especialmente o
arco que envolve o traidor dos Atreides apresentado aqui de forma muito
apressada, culminando com o ataque dos Harkonnens que parece acontecer apenas poucos
dias após a chegada dos Atreides em Arrakis. O elenco é muito bom, embora
alguns personagens importantes tenham pouco tempo de tela, o que afeta a
composição dos atores, porém não enfraquece a narrativa principal que fica
focada mais em Paul e sua mãe Jessica (aqui bem mais emotiva e insegura do que
no livro).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O filme tem 2 horas e 35 minutos, mas parece menos, o que é
sempre um dos melhores elogios, terminando de forma abrupta no que seria o
início da segunda metade do livro e deixando um gosto de quero mais. O fato da continuação
ainda não ter sido confirmada pelo estúdio aumenta ainda mais a ansiedade pois,
diferente de “O Senhor dos Anéis” cujos três filmes foram filmados
simultaneamente, Villeneuve rodou apenas a primeira parte.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">“Duna” é um prato requintado que vai agradar em cheio quem
procura ficção científica de qualidade e sabe apreciar um filme extremamente
bem realizado, repleto de nuances e inflexões narrativas que captam a rica essência
da obra original, principalmente as alegorias ao petróleo, ao cristianismo e islamismo e à ecologia, porém com voz própria dentro da linguagem cinematográfica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>Cotação: </i><b><span style="color: #990000;">****1/2</span></b></span><o:p></o:p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-69912223958083996272021-10-10T10:39:00.007-03:002021-10-11T07:41:20.306-03:00“007 Sem Tempo Para Morrer” pode ser o fim da franquia do personagem<p><span style="font-family: inherit;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqDRNLOBFQyLtZ3Incr1_0QaYJW4EdN3A8Rx-0gwb8lhWIwr_W8MIaJe_l4LMjjwcPM1bCxty7vZ2mPRQq3aIhjm4iUACAHZFdQ6fj39DbiEl2wDzMU6GWic3P3dQBU1DwCN7t/s1821/007+No+Time+2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="958" data-original-width="1821" height="336" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqDRNLOBFQyLtZ3Incr1_0QaYJW4EdN3A8Rx-0gwb8lhWIwr_W8MIaJe_l4LMjjwcPM1bCxty7vZ2mPRQq3aIhjm4iUACAHZFdQ6fj39DbiEl2wDzMU6GWic3P3dQBU1DwCN7t/w640-h336/007+No+Time+2.jpg" width="640" /></span></a></p><p><b><i><span style="font-family: inherit;">Talvez seja melhor mesmo deixar James Bond morto e
enterrado, junto com os valores apodrecidos que ele tão bem representa</span></i></b></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">É impossível falar sobre o novo filme do 007 sem fazer uma análise
histórica da franquia, portanto aqui vai (contém spoilers!).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O personagem do agente secreto britânico James Bond, codinome
007, foi criado pelo escritor Ian Fleming em 1953 e gerou a mais longa franquia
do cinema com 26 filmes cujas qualidades variam bastante, do ótimo ao
francamente bisonho.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O problema do 007 é que ele é extremamente datado, um
verdadeiro dinossauro que foi criado na época da guerra fria entre EUA e a
extinta União Soviética cujas características principais eram o machismo e,
claro, a defesa irrestrita do imperialismo ocidental (afinal, é um agente do
MI6 britânico). Ou seja, em linhas gerais era a encarnação perfeita do chamado “macho
alfa” que detona os inimigos do capitalismo enquanto usa e descarta as mulheres
a seu bel prazer.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Essa fórmula funcionou bem até mais ou menos 1985 com o
último filme de Roger Moore interpretando Bond, “007 Na Mira dos Assassinos” (“A
View To a Kill”), mas logo os produtores tentaram dar um upgrade no personagem
em 1987 com “007 Marcado Para a Morte” que eu considero talvez o melhor filme
da série, trazendo o personagem mais próximo da realidade, diminuindo sua
misoginia e deixando a trama menos caricata. O ator Timothy Dalton ficou
perfeito no papel, mas infelizmente fez apenas dois filmes e logo foi substituído
pelo insonso Pierce Brosnan, cujas encarnações de Bond estão entre as piores da
série.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Corta para 2006 e entre em cena então uma nova tentativa de
revitalizar a franquia. Inspirados pelo sucesso dos filmes com Jason Bourne, personagem
parecido com Bond, porém muito mais realista e mundano, os produtores contratam
o feioso Daniel Craig (que lembra muito o nosso Didi Mocó de “Os Trapalhões”)
para viver 007 em “Cassino Royale” e criam um ótimo filme, porém cada vez mais distante
do personagem original. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">O Bond de Craig é inseguro, nervoso e altamente
incompetente (o que se justifica no primeiro filme por ele estar estreando no
serviço), porém essas características são levadas para todos os outros filmes, fator que irrita os fãs da série.</span></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9-IirGv0KmNm6ONZ-0cTRWsn5HGwarGvoE2H7edkGZBjDdM_BMZINKrxT33PdGMJAG5f3yLeE2e68cfQvxcGVnfBOIDHCR0arIOFisWjitGaBwRSPzEYXHjGvEreXQQg7zpbZ/s561/007+Didi.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" data-original-height="367" data-original-width="561" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9-IirGv0KmNm6ONZ-0cTRWsn5HGwarGvoE2H7edkGZBjDdM_BMZINKrxT33PdGMJAG5f3yLeE2e68cfQvxcGVnfBOIDHCR0arIOFisWjitGaBwRSPzEYXHjGvEreXQQg7zpbZ/w640-h418/007+Didi.jpg" width="640" /></span></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><i><span style="color: #990000; font-family: inherit;">James Bond e Didi Mocó: trapalhões</span></i></b></td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Além disso, a trama do primeiro filme é levada para a continuação
“Quantum of Solace”, algo inédito na franquia. Até aí, nada de errado. O problema
é que em “Skyfall” (l<a href="http://tudo-em-cima.blogspot.com/2013/01/filmes-007-operacao-skyfall.html" target="_blank">eia aqui minha análise</a>) resolvem abandonar a continuidade,
só para a retomarem em “Spectre” (<a href="http://tudo-em-cima.blogspot.com/2016/01/filmes-007-contra-spectre.html" target="_blank">leia aqui minha análise</a>) inventando de forma
absurda uma organização do mal capitaneada pelo vilão Blofeld que estaria por
trás de todos os eventos dos filmes anteriores.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Chega então “007 Sem Tempo Para Morrer” que já se anuncia
como o último filme da era Craig e o resultado não poderia ser mais decepcionante.
Confesso que não esperava grande coisa depois dos fiascos de “Skyfall” e “Spectre”,
porém é bem pior do poderia imaginar. O longa começa com Bond novamente aposentado
(ele foi substituído por uma mulher, porém isso não tem a menor relevância na trama)
vivendo um grande amor com a personagem feita pela Léa Seydoux (que ao menos
está menos inexpressiva). Mas logo sofrem um atentado e Bond a abandona achando
que ela a traiu.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Temos então a invasão de um laboratório secreto do qual é
roubado um tipo de vírus que pode matar pessoas específicas baseado no DNA
delas. Por trás do roubo está a Spectre que continua sendo comandada por
Blofeld mesmo ele estando preso em segurança máxima (e o filme nunca explica de
forma inteligível como faz isso). Todavia, existe um outro vilão (feito de forma
caricata por Rami Malek) que busca vingança contra a Spectre e quer usar o
vírus para matar Blofeld e, depois, eliminar grande parte da humanidade. Os
motivos dele nunca ficam claros, mas parece que quer dar uma de Thanos, da
série dos “Vingadores”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Enfim, o roteiro é tolo, a trama não tem pé nem cabeça e é arrastada
demais (o filme tem quase 3 horas de duração), a direção é burocrática, as
cenas de ação, lutas e perseguições são muito fracas, as motivações dos vilões
não fazem sentido e o Bond de Daniel Craig continua incompetente e burro,
incapaz de se salvar sem ajuda de outros ou de perceber óbvios traidores. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: inherit;">E se
não bastasse tudo isso, ainda inventam uma filha para o 007, recurso que terá
efeito dramático praticamente nulo para a trama e só serve para tentar sem
sucesso dar mais emoção a perseguições e confrontos. E o que foi aquilo dos
membros da Spectre se reunirem todos numa festa em Cuba? Mais uma estupidez do
roteiro inventada só para tentar manchar novamente a reputação da ilha, como se
lá fosse terra de ninguém.</span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Não foi boa ideia chamarem o abominável Hans Zimmer para
compor a música de “Sem Tempo Para Morrer”, pois seu “estilo” é completamente errado
para os filmes da franquia que sempre contaram com partituras excelentes,
grande parte delas composta pelo mestre John Barry. Mas Zimmer não chega a
incomodar, criando uma trilha musical banal mas funcional na qual cópia sem
grande talento o que já foi estabelecido na série por Barry e David Arnold. As
melhores faixas acabam sendo as que Zimmer incorpora sem maiores explicações o
tema criado por Barry para “A Serviço Secreto de Sua Majestade” (de 1969), cuja
canção interpretada pelo grande Louis Armstrong encerra o novo filme.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">E, para fechar o desastre com chave de outro, resolveram
simplesmente matar James Bond. Isso mesmo: está morto o personagem icônico do
cinema que basicamente era imortal (tanto é que está vivo desde 1953 e já foi
interpretado por seis atores). E nem mesmo uma morte gloriosa o coitado teve,
sendo eliminado de forma idiota por causa de erros que ele mesmo comete! Um verdadeiro
trapalhão esse James Bond.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Vai ser difícil para os produtores da franquia retomarem o
personagem daqui para frente. Primeiro porque o mataram e segundo
porque fica quase impossível manter a fleuma de James Bond viva sem ter que
descaracterizar ele completamente. O que no final das contas pode ser uma boa
notícia, já que realmente não existe mais lugar no mundo para esse tipo de “macho
alfa” sedutor, invencível, imperialista e misógino que encantava certas pessoas
no passado. Talvez seja melhor mesmo deixar James Bond morto e enterrado, junto
com os valores apodrecidos que ele tão bem representa.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #990000;">**</span></b></span></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-67209838930093536102021-08-18T07:02:00.006-03:002021-08-18T07:19:00.686-03:00"Rambo 3" mostra como os EUA financiaram o Talibã<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdRcg6gMjYPBE4qkOYXwzTXPeg8PpRwIC3ojDPiAGNPsuHxeP113t_bJRXzaA_gZjJS89kPpYDJseWUuMrOg5HIR2F4QbyUJpSox7iIo4ywXPYrj672CMRVYkM66GrK70WPy22/s280/rambo3_06.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="200" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdRcg6gMjYPBE4qkOYXwzTXPeg8PpRwIC3ojDPiAGNPsuHxeP113t_bJRXzaA_gZjJS89kPpYDJseWUuMrOg5HIR2F4QbyUJpSox7iIo4ywXPYrj672CMRVYkM66GrK70WPy22/w458-h640/rambo3_06.jpg" width="458" /></a></span></div><span face="Verdana, sans-serif"><strong><span style="font-size: 20.8px;"><div><br /></div></span></strong></span><em><strong><span face="Verdana, sans-serif">É interessante perceber que Osama Bin Laden poderia ser um daqueles afegãos que dão uma forcinha ao Rambo...</span></strong></em><br /><em><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 14.9556px;"><br /></span></em><em><span face="Verdana, sans-serif" style="font-size: 14.9556px;">- por André Lux, crítico-spam</span></em><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">“Rambo III" é sem dúvida o ponto mais baixo da trilogia com o personagem que foi apresentado no primeiro filme (o interessante “First Blood”) como um veterano da guerra do Vietnam desajustado e marginalizado pela mesma sociedade que supostamente defendeu com seu sangue, só para ser transformado em super-herói invencível no segundo capítulo, no qual vence sozinho a guerra que os EUA perderam.</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">Animado com o sucesso mundial daquela bomba fascista e panfletária da era Reagan, que entre outras ofensas pregava abertamente em favor da interferência direta dos EUA no assunto de países soberanos, o brucutu Sylvester Stallone resolveu ir mais além entrando no conflito que estava ocorrendo no Afeganistão, que na época havia sido invadido pela extinta União Soviética.</span><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSvHaa_UVUhQMTwig9v3-lL34yIvNDGZEYO3z_DCT6rUNqkzS16HMUxQ_eIaanKXHQ1p0JNQrWhGsOa4R2aFzQiDtrBoNVr-eRJQWj4lnmEPOhJu_K9Uv2BLfpu_jIvdHewwXu/s250/rambo3_03.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="222" data-original-width="250" height="568" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSvHaa_UVUhQMTwig9v3-lL34yIvNDGZEYO3z_DCT6rUNqkzS16HMUxQ_eIaanKXHQ1p0JNQrWhGsOa4R2aFzQiDtrBoNVr-eRJQWj4lnmEPOhJu_K9Uv2BLfpu_jIvdHewwXu/w640-h568/rambo3_03.jpg" width="640" /></a></div><div><div><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span></div><div><span face="Verdana, sans-serif">O filme já começa de forma risível, com Rambo lutando quase até a morte para descolar uns trocados que dá gentilmente aos monges budistas que o acolheram em seu templo. Mas a "paz" do personagem dura pouco, pois logo descobrimos que seu mentor e camarada, Coronel Trautman (Richard Crenna), foi capturado pelos malvados comunistas quando estava em missão do Tio Sam tentando levar democracia e liberdade para o pobre povo afegão.</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">Rambo então deixa a batina e vai para aquele país quente e repleto de barbudos mal-encarados a fim de resgatar seu colega militar e, de quebra, destruir sozinho e com um estoque aparentemente infinito de flechas explosivas o abominável exército vermelho - o qual, depois de uma sessão de tortura contra inimigos, ataca aldeias miseráveis por esporte, matando cruelmente inclusive criancinhas indefesas (na certa para comê-las no jantar).</span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCRSEgF__iC8UR8k0zJ_jfcywnFKrkLAI9BYOgjalcXjav9wr4K59HFiyq2b47O00RKaM3p0mmiRnLl-OVof6EMEedo2tu6B-nw72DqOs9hnxh9KPyrUxKPlQSHHkgbInijRr0/s280/rambo3_01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="239" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCRSEgF__iC8UR8k0zJ_jfcywnFKrkLAI9BYOgjalcXjav9wr4K59HFiyq2b47O00RKaM3p0mmiRnLl-OVof6EMEedo2tu6B-nw72DqOs9hnxh9KPyrUxKPlQSHHkgbInijRr0/w546-h640/rambo3_01.jpg" width="546" /></a></div><div><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span></div><div><span face="Verdana, sans-serif">Ficar apontando aqui todas as cenas absurdas e ridículas do filme seria perda de tempo - o ponto alto da canastrice é ver o herói cauterizando com pólvora um ferimento que atravessou seu torso!</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">Também é inútil enumerar todos os clichês deploráveis e preconceitos que pipocam na tela a cada cinco segundos, particularmente aqueles que nos ensinam o quanto são malvados e pervertidos os comunistas e também como são ineptos e atrasados os afegãos (no caso representando qualquer povo que use turbante) frente à superioridade moral, tecnológica e estratégica dos ocidentais. Pior que tem gente que acredita nesse tipo de ladainha racista até hoje.</span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjbTevz0OUWO-c0v4m70XYONadP7RUvWFVvlgEEwYcmFhMn7R7goEsRgvwf6KKZ73EWj-XU6gBHBttUBtn5ZMJxOThl0j7EzNX22MKRGsuKykERHW6HOW-bp-Q9zAXWwzeNUvz/s253/rambo3_05.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="202" data-original-width="253" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjbTevz0OUWO-c0v4m70XYONadP7RUvWFVvlgEEwYcmFhMn7R7goEsRgvwf6KKZ73EWj-XU6gBHBttUBtn5ZMJxOThl0j7EzNX22MKRGsuKykERHW6HOW-bp-Q9zAXWwzeNUvz/w640-h510/rambo3_05.jpg" width="640" /></a></div><div><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span></div><div><span face="Verdana, sans-serif">O interessante, entretanto, é analisar “Rambo III” como produto de seu tempo e compará-lo com a realidade atual, depois dos ataques terroristas em território estadunidense no 11 de setembro. Se em 1988 (ano de produção do filme) o indestrutível soldado do Tio Sam ia até o Afeganistão para salvar o sofrido povo daquele país da tirania dos sanguinários soviéticos, agora o mesmo "Rambo" está lá jogando bombas e mísseis sobre aquelas pessoas, exatamente como faziam os supostos vilões vermelhos.</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">Só que agora com a desculpa de ser uma "guerra contra o terror" para capturar o terrorista Osama Bin Laden – que, vejam só que ironia, em “Rambo III” podia ser muito bem um daqueles rebeldes Mujahadin do Talibã financiados e armados pelos EUA que ajudam o herói a derrotar os soviéticos!</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">O absurdo chega a níveis gritantes quando lembramos que o "engajado" Stallone ainda fez questão de incluir a seguinte frase na conclusão da sua obra: "Esse Filme é Dedicado ao Valente Povo do Afeganistão". Como se vê, até o incorruptível Rambo tem "dois pesos e duas medidas". Seria risível se não fosse tão trágico...</span></div><div><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga_wg9E-lOq3OCwKfHSedxbla_xr8Bqvuh7_RgxHpSahutpF4v7HCdBVtQIWt07RApiDFNisS4EH-ranW9jKSFd1SPr5iQAT4roCvmKG1GQH6WhnC9oXAd-XJ8zYRAHsvt9hb_/s247/rambo3_04.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="237" data-original-width="247" height="614" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEga_wg9E-lOq3OCwKfHSedxbla_xr8Bqvuh7_RgxHpSahutpF4v7HCdBVtQIWt07RApiDFNisS4EH-ranW9jKSFd1SPr5iQAT4roCvmKG1GQH6WhnC9oXAd-XJ8zYRAHsvt9hb_/w640-h614/rambo3_04.jpg" width="640" /></a></div><div><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span></div><div><span face="Verdana, sans-serif">Nossa única vingança é saber que o exército soviético abandonou o Afeganistão alguns meses antes do filme estrear nos cinemas, o que deixou tudo ainda mais ridículo e sem sentido ao ponto de decretar seu fracasso nas bilheterias.</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">Mas, para espanto geral e graças a atual política bélica e reacionária de Bush Júnior, Rambo vai voltar às telas em breve, agora para lutar contra sequestradores e ladrões de suprimentos (<a href="http://www.omelete.com.br/images/galerias/johnrambo/johnrambo_01.jpg">clique aqui</a> para ver uma foto do deformado Sylvester Stallone durante as filmagens de "Rambo IV" e corra para o abrigo mais próximo!). Sinceramente, ninguém merece!</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><span face="Verdana, sans-serif">Depois de tudo isso alguns incautos e outros nem tanto ainda vêm me falar que o cinema e outros produtos da indústria cultural não sao usados descaradamente como máquina de propaganda imperialista. Imaginem então se fosse...</span><br /><span face="Verdana, sans-serif"><br /></span><em><span face="Verdana, sans-serif"><span style="font-size: 14.9556px;">Cotação:</span> <strong><span style="color: #990000;">ZERO</span></strong></span></em><br /><span face="Verdana, sans-serif" style="color: white;">.</span></div></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-66781397298520958572021-04-22T17:11:00.005-03:002021-04-22T17:12:47.813-03:00A esquerda precisa entender a importância de Felipe Neto<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/TRvu3yZsmFs" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe><br /><br />Em entrevista histórica ao grupo Prerrogativas, o youtuber explica porque mudou de lado na política e como a luta contra o neofascismo precisa de jovens como ele. Confira a minha análise!<br /><br /> Seja um padrinho do meu canal! <br />Acesse: <a href="https://www.padrim.com.br/tudoemcima">https://www.padrim.com.br/tudoemcima</a><br /><br /> MEMÓRIAS DE UM ALIENADO: Como deixei de ser um "papagaio de direita":http://tudo-em-cima.blogspot.com/2015/08/memorias-de-um-alienado.html </span><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Felipe Neto no Prerrô! - Liberdade de expressão e redes sociais </span></div><div><span style="font-family: inherit;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=hMHVW2dZdeA&t=24s">https://www.youtube.com/watch?v=hMHVW2dZdeA&t=24s</a></span></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-42002843750564857622021-04-21T22:52:00.003-03:002021-04-21T22:52:18.051-03:00PRONUNCIAMENTO HISTÓRICO DE FELIPE NETO SOBRE LULA E O PT<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/lWYJIDyhUQ8" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-78090630404587157332021-04-20T18:37:00.001-03:002021-04-20T18:37:44.448-03:00Interferência dos produtores dilui impacto de “A Sombra e a Escuridão” <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif5j7HJijkggOI5AKZ2REu0SW0T1QjcFeP99qB0LwFmuiFmzR8zZYNCKD96RoL1UyEJz4HEaz9Sfirt5_bRQmqdI1_hjB8TI0suPRac39Oqdx_rA3sw8FDH7UCYjlOMhgvvWnd/s512/Sombra.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="512" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif5j7HJijkggOI5AKZ2REu0SW0T1QjcFeP99qB0LwFmuiFmzR8zZYNCKD96RoL1UyEJz4HEaz9Sfirt5_bRQmqdI1_hjB8TI0suPRac39Oqdx_rA3sw8FDH7UCYjlOMhgvvWnd/w400-h400/Sombra.gif" width="400" /></a></div><br /><span style="font-family: inherit;"><i><b>A pior coisa é o caçador interpretado por Michael Douglas, personagem inventado para que pudessem enfiar um estadunidense na história </b><br /><br />- por André Lux</i><br /><br />“A Sombra e a Escuridão” tem uma premissa bastante interessante, ainda mais ao sabermos ter sido baseado em uma história real. O filme mostra a construção de uma ponte em Uganda, na África, que é ameaçada pela aparição de dois leões sanguinários que começam a matar indiscriminadamente e com requintes de crueldade, muito diferente de como agiriam em uma situação normal.<br /><br />Infelizmente “A Sombra e a Escuridão” não cumpre todas as suas expectativas. A pior coisa do filme é, sem dúvida, o caçador Remington, interpretado por Michael Douglas (que é um dos produtores do filme) que aparece do nada para tentar ajudar a matar os leões. Personagem, diga-se de passagem, "inventado" pelos roteiristas para que de algum jeito pudessem enfiar um estadunidense na história. </span><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Mas ele não só é ridículo (sua chegada com um grupo de nativos vestindo trajes carnavalescos é digna de gargalhadas) como não tem nada a fazer, a não ser proferir falas vazias e ficar posando de "sabe tudo" o tempo todo. Essa "licença poética" com os fatos reais é justamente o que derruba a fita, já que o personagem principal, vivido com frieza por Kilmer, é enfraquecido em favor do "astro" Douglas.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixIltKrXClv-KUvUqjoeXNDLZOiZGwM-gcXribwiv-LOkKcYXaGxnZLpQoOVOMn9u9NDwudqedS6GfipqsBfTS0NFu2INR0IGE5jn8odF5BobsJpUs1KpA0yNLxwackjkgOcPd/s320/8024455827_c925a52765_n.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Os leões verdadeiros estão empalhados" border="0" data-original-height="240" data-original-width="320" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixIltKrXClv-KUvUqjoeXNDLZOiZGwM-gcXribwiv-LOkKcYXaGxnZLpQoOVOMn9u9NDwudqedS6GfipqsBfTS0NFu2INR0IGE5jn8odF5BobsJpUs1KpA0yNLxwackjkgOcPd/w400-h300/8024455827_c925a52765_n.jpg" title="Os leões verdadeiros estão empalhados" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i><b><span style="color: #990000; font-family: inherit;">Os leões verdadeiros estão em um museu</span></b></i></td></tr></tbody></table><br /><span style="font-family: inherit;">Entretanto, o filme tem várias qualidades, a começar pela bela fotografia do mestre Vilmos Zsigmond, passando pela trilha musical extremante rica e complexa do maestro Jerry Goldsmith. “A Sombra e a Escuridão” traz ainda algumas cenas de ataques de leões das cenas mais impressionantes do cinema. É particularmente assustador o embate final entre Kilmer e um dos deles.<br /><br />Pena que mais uma vez a política dos grandes estúdios tenha interferido no resultado de um filme que poderia ter se tornado um clássico do gênero, transformando-o em apenas uma diversão de qualidade, mas que resulta banal e fria.<br /><br /><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #990000;">* * *</span></b></span></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-89478113989900688172021-04-20T13:55:00.001-03:002021-04-20T18:38:31.622-03:00"Eu me Importo" desperdiça boa premissa com situações ridículas e humor pastelão<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/mLp7gcbkhsg" title="YouTube video player" width="560"></iframe> <div><br /></div><div><span style="font-family: inherit;">Filme pretensioso vende-se com obra séria, porém tem um roteiro desastroso e personagens absurdos.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;">Seja um padrinho do meu canal! </span></div><div><span style="font-family: inherit;">Acesse:
<a href="https://www.padrim.com.br/tudoemcima">https://www.padrim.com.br/tudoemcima</a></span></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-82173205872019614732021-04-19T16:51:00.004-03:002021-04-19T16:53:43.081-03:00"Godzila vs Kong" aposta em roteiro estúpido e absurdo<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/E7srt8mdLDo" title="YouTube video player" width="560"></iframe><div><br /></div><div><span style="font-family: inherit;">Franquia iniciada em 2014 coloca os dois monstros para lutar em meio a um enredo sem pé nem cabeça que nem mesmo é fiel à mitologia apresentada nos filmes anteriores.</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><span color="rgba(0, 0, 0, 0.87)" style="background-color: white; white-space: pre-wrap;">Seja um padrinho do meu canal! Acesse:
</span><span color="rgba(0, 0, 0, 0.87)" style="background-color: white; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.padrim.com.br/tudoemcima" style="color: #f1c232; text-decoration-line: none;">https://www.padrim.com.br/tudoemcima</a></span></span></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-8109305497634018432021-04-08T16:34:00.000-03:002021-04-08T16:34:01.901-03:00Cinema Com Barbudos #1: Godzilla vs Kong e Justice League<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6pKHgzwXqfg" title="YouTube video player" width="560"></iframe> <div><br /></div><div><span style="font-family: inherit;">Nesse primeiro programa conversei com meu amigo Ariel Wollinger sobre os dois mais recentes blockbusters hollywoodianos. Confira!</span></div><div><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div><span style="font-family: inherit;"><span style="color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;">Seja um padrinho do meu canal! Acesse:
</span><span style="color: rgba(0, 0, 0, 0.87); font-size: 15px; white-space: pre-wrap;"><a href="https://www.padrim.com.br/tudoemcima">https://www.padrim.com.br/tudoemcima</a></span></span></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-2452890255236193252021-03-19T12:24:00.004-03:002021-03-19T12:25:31.979-03:00Snyder's Cut de "Liga da Justiça" é melhor, porém peca pelo excesso<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/pzzfXFHhhJo" width="560"></iframe><div><br /></div><div>Versão do diretor tem 4 horas de duração e restaura visão original do cineasta. Mas é bom? Assista minha análise! </div><div><br /></div><div> Seja um padrinho do meu canal! </div><div>Acesse:
<a href="https://www.padrim.com.br/tudoemcima">https://www.padrim.com.br/tudoemcima</a></div><div><br /></div><div> #Snyder'scut #Justiceleague</div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-38673093742210903392021-03-12T12:58:00.011-03:002021-03-18T10:49:56.881-03:00“WandaVision” mistura sitcom com o universo Marvel e tem resultado capenga<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj29bXQ3NH09MF3wnfD9hQgw6Cvnm1WqrC0Ny4oedefmDVv71X1PLXWplyL8dRxx728yPn1ZNEfBsJaKywmTynlmoCPIGJwHhCbmOu2_4wnXXwlhcNwbUL-0UM-Iupa_w6SL7Yv/s1024/wanda.jpg" style="font-family: inherit; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="576" data-original-width="1024" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj29bXQ3NH09MF3wnfD9hQgw6Cvnm1WqrC0Ny4oedefmDVv71X1PLXWplyL8dRxx728yPn1ZNEfBsJaKywmTynlmoCPIGJwHhCbmOu2_4wnXXwlhcNwbUL-0UM-Iupa_w6SL7Yv/w640-h360/wanda.jpg" width="640" /></a></p><p></p><p><i style="font-family: inherit;">- por André Lux</i></p><p>
</p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Não deu para entender o que a Marvel quis exatamente com
essa série “WandaVision”. A impressão que fica é que alguém falou: “Ei, que tal
colocar os personagens numa espécie de sitcom antiga?”, acharam genial e, a
partir dessa premissa mínima, começaram a construir o roteiro de forma capenga.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">A série começa com Wanda e Visão num daqueles programas cômicos
em preto e branco dos anos 1960, tipo “Dick Van Dyke” e “A Feiticeira”, com direito
a trejeitos exagerados e faixa de risadas. Algumas pequenas pistas de que a
realidade não é bem aquela aparecem, mas é só mesmo a partir do terceiro
episódio que as explicações começam a ser apresentadas e as pontas com o universo
Marvel vão sendo atadas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O problema é que essas duas realidades não casam e
levantam um monte de perguntas que acabam não sendo respondidas (tipo, por que
e como Wanda gravava e transmitia a vida deles para fora do escudo de força?).
E nos últimos episódios qualquer traço de originalidade dá lugar às velhas
lutas com raios e pancadarias genéricas de sempre.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">Os realizadores enfiam vários fan-services durante os
episódios, porém acabam tendo pouco impacto na trama, sendo o pior colocarem o
ator que fez o Mercúrio nos “X-Men” da Fox como o irmão da Wanda, o que gerou
uma avalanche de teorias, mas que no fim era só uma besteira sem nexo que culminou
com uma piada sexual rasteira. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">O fato de Wanda estar sofrendo com o luto pela morte do
Visão em “Vingadores: Guerra Infinita” não é justificativa para os atos dela e
o fato de encerrarem a série sem maiores consequências deixa tudo com um gosto mais
amargo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;">É uma pena que não souberam aproveitar a interessante premissa
melhor, desperdiçando o talento dos atores Elizabeth Olsen e Paul Bettany em
episódios que possuem sequências muito boas desconectadas do todo, mas que
deixam a desejar no âmbito geral do que tentaram construir. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: inherit;"><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #990000;">* * *</span></b></span></p><p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-49100354551153477612021-03-09T12:54:00.002-03:002021-03-09T12:54:35.691-03:00"Nomadland" retrata o fim do "sonho americano"<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVlgP44wFenmGv7QP4RJIk1jygUybLdlwuF20zAm3zdzI9tepJEo3YdKpaBkcOy_BzGhkYGDOaKMoJ0jVKJhQMODWNUydPlwuh3u2qAQqQeABiO3Psxt_M2l3aoOHo4tx8jdvj/s1201/nomadland.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1201" data-original-width="850" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVlgP44wFenmGv7QP4RJIk1jygUybLdlwuF20zAm3zdzI9tepJEo3YdKpaBkcOy_BzGhkYGDOaKMoJ0jVKJhQMODWNUydPlwuh3u2qAQqQeABiO3Psxt_M2l3aoOHo4tx8jdvj/w283-h400/nomadland.jpg" width="283" /></a></div> <p></p><p><b>PESADELO AMERICANO</b></p><p class="MsoNormal"><b><o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"><i><b>“Nomadland” é um filme duro, árido, triste, feito quase todo
com atores amadores que trazem verdade em seus relatos do fim do “sonho
americano”</b><o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><i>- por André Lux</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Nomaldland” é mais um filme que descreve de maneira quase
documental o fim do chamado “sonho americano” focando na personagem Fern feita
pela sempre excelente Frances McDormand. Ela é apenas mais uma vítima da
ideologia do capitalismo selvagem neoliberal que tomou conta do mundo depois da
queda do muro de Berlim, quando os donos do poder econômico decidiram que não
era mais necessário manter o “Estado de Bem Estar Social” que garantia uma vida
decente aos proletários a fim de manter afastado o fantasma da revolução
comunista.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Fern vivia na cidade Empire que simplesmente desapareceu do
mapa depois que a maior fábrica faliu e fechou as portas com a crise de 2008.
Já com mais de 50 anos e sem perspectiva de conseguir um emprego fixo, resta a ela
viver num pequeno trailer e trabalhar em subempregos esporádicos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O filme dirigido pela chinesa Chloé Zhao mostra a rotina da
protagonista em seus trabalhos e interações com outras pessoas, entre elas muitas
vivendo em situação precária como ela sem qualquer expectativa de sair daquela
condição. São seres humanos catatônicos que vivem um dia depois do outro
desprovidos de brilho e de qualquer ajuda governamental, basicamente esperando
a morte chegar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em um de seus encontros, Fern conversa com uma idosa que
conta a ela que desistiu de se suicidar porque ficou com pena de seus cães e
que foi atrás de seus direitos só para descobrir que após uma vida de trabalho
duro tinha apenas 500 dólares de direitos trabalhistas para resgatar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Nomadland” é um filme duro, árido, triste, desesperançoso, feito
quase todo com atores amadores que trazem grande verdade em seus relatos do que
é hoje o “pesadelo americano”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #660000;">* * * *</span></b></p><p></p>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-48303658827960792072021-03-04T15:03:00.005-03:002021-03-04T15:03:42.857-03:00Filmes: "A Múmia" (1999)<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyVam85aZCxbhbomP-R7BifZl9ISOSyT_NhemZqifRhuIZZC7quqO2OLScqZDeAqvgCxe37apymMyXao_RI25FA5JFpS2hueh6JhGEmT0d0BAgQT4rgFzbiJQYBUfMgG6Ftz4Z/s767/mummy.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="767" height="484" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyVam85aZCxbhbomP-R7BifZl9ISOSyT_NhemZqifRhuIZZC7quqO2OLScqZDeAqvgCxe37apymMyXao_RI25FA5JFpS2hueh6JhGEmT0d0BAgQT4rgFzbiJQYBUfMgG6Ftz4Z/w640-h484/mummy.jpeg" width="640" /></a><br /> <br /><i>- por André Lux</i><div><br />Depois conseguir inesperado sucesso com o divertido e assumidamente "trash" "TENTÁCULOS" (Deep Rising), o diretor Stephen Sommers recebeu carta branca para realizar essa pseudo-refilmagem do clássico estrelado por Boris Karloff nos anos 30. Entretanto, A MÚMIA nova está mais para Indiana Jones e comédia do que qualquer outra coisa.<br /><br />Só que as cenas de ação são fracas e inconvincentes e as piadas não funcionam como se esparava. O filme, no final das contas, é basicamente uma longa propaganda da ILM, empresa de George Lucas especializada em efeitos visuais, que mostra aqui tudo que havia de novo em termos de computação gráfica na época - hoje já datados.<br /><br />O roteiro não segue nenhuma lógica aparente, limitando-se a criar situações que vão inevitavelmente acabar em um efeito especial, quase sempre exagerado ou grotesco (o pior mesmo são os ataques dos besouros devoradores de gente...).<br /><br />Portanto, não espere sutilezas nos ataques da Múmia - ela lança chuva de meteoros sobre a cidade ou é capaz de criar uma gigantesca tempestade de areia, mas no momento decisivo sai apenas "no braço" para tentar vencer o herói (Brendan Fraser).<br /><br />O filme só não é uma lástima total graças ao elenco razoável, à fotografia colorida e pulsante de Adrian Biddle e à trilha musical grandiosa de Jerry Goldsmith.<br /><br />E olhe lá...<br /><br /><i>Cotação: </i><b><span style="color: #660000;">**1/2</span></b><br /></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-13914441185337399812021-03-04T14:52:00.002-03:002021-04-12T15:58:54.027-03:00Filmes: "007 Um Novo Dia Para Morrer"<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaUPN4K-32vkU_CeqrUKTrROCSqeL3sAtC-j5e7BZFzddL7pVq54loLZow3OVUdYtIikfz-ToomZpu0XI50munhyuu900GpKgQy4JxcAotD8s1M6HUqblLmwIlQGmit5-JZyiL/s620/die-another-day-wallpaper.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="465" data-original-width="620" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaUPN4K-32vkU_CeqrUKTrROCSqeL3sAtC-j5e7BZFzddL7pVq54loLZow3OVUdYtIikfz-ToomZpu0XI50munhyuu900GpKgQy4JxcAotD8s1M6HUqblLmwIlQGmit5-JZyiL/w640-h480/die-another-day-wallpaper.jpg" width="640" /></a><br /> <br /><b>JAMES BOND EM RÍTIMO DE "BABA BABY"</b><br /><br /><i>Canção repulsiva de Maddona dá o tom desse que é o pior (mas mais lucrativo) filme da série com o agente inglês</i><div><br /></div><div><i>- por André Lux</i><br /><br />Não sou nehum purista (daqueles que só gostam do que é velho), portanto posso afirmar com tranqüilidade que esse novo filme do James Bond, UM NOVO DIA PARA MORRER, é, de longe, o pior de toda a série. Ainda mais lamentável que o já péssimo O AMANHÃ NUNCA MORRE. </div><div><br /></div><div>O problema do filme não são os absurdos de sempre ou as bobagens (como o Aston Martin que agora vem equipado com tecnologia de camuflagem digna dos Klingons de STAR TREK!), mas sim o simples fato de que não existe uma história para ser contada. O roteiro é absolutamente ridículo assim como as situações (aquela parte em Cuba é lamentável) e os personagens (da onde surgiu o vilão inglês ninguém explica, o que fica ainda mais risível quando revela-se quem ele é na verdade). Além disso, fica evidente também quem é o traidor e só o herói parece não perceber...<br /><br />O que dizer então de James Bond, o maior espião do mundo, deixar-se ser preso por um bando de coreanos malvados e passar 14 meses sendo torturado? E ainda por cima colocaram o Pierce Brosnan (cuja atuação é tão burocrática que beira o catatônico) sem camisa, com cara de mendigo, fazendo o maior esforço para encolher a barriga. Tenha santa paciência... A cena dele surfando de pára-quedas foi digna das maiores vaias! Parecia desenho animado ou video-game de tão mal feita. Os efeitos visuais do filme, diga-se de passagem, são péssimos - nem em DR. NO, o primeiro da série, eram tão primários e toscos assim. <br /><br />Pior é o final, onde aparece transando com a agente Jinx (Halle Berry, visivelmente constrangida) dentro de um templo budista! Dá pra entender a revolta dos Coreanos com a fita (se parece bobagem, imaginem então o contrário: um filme coreano onde no final o herói fizesse sexo dentro de uma igreja cristã, em cima do altar e embaixo da cruz... Ia ter gente declarando guerra contra o país na mesma hora!).<br /><br />A canção da Maddona é repulsiva e parece mesmo uma cópia piorada (se é que isso seja possível) de "Baba Baby" da Kelly Key, assim como toda a sequência de abertura (que é uma longa e estilizada sessão de tortura!). A trilha orquestral de David Arnold é absurdamente bombástica para conseguir ser ouvida sobre o infinito número de explosões irritantes.<br /><br />Resumindo: um desastre total, ofensivo até, que não serve nem para fazer rir (como, por exemplo, fazia aquele em que Roger Moore lutava contra o rei do Voodoo). Mas, em contrapartida, é o filme da série que está mais lucrando nas bilheterias. Sinal de que tem gente que gosta. Eu, francamente, não sou um deles. <br /><br /><i>Cotação:</i> <b><span style="color: #660000;">*</span></b></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-51708248216616213852021-03-04T14:42:00.002-03:002021-03-04T14:42:28.057-03:00Filmes: "007 O Amanhã Nunca Morre"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid0uHsOcqNFyySmOYZpFg97IFkTR-jMS5J9rG3DY8atCP-WmnulCuKSIk4DZzAYn1g2hzlbLKLcVnpnoj1mfxpJ6-6uWtNS9SDX5RuUns7w7UCX2Hgy75pqiF6zeMzRVaCb0zZ/s1280/tomorrow.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid0uHsOcqNFyySmOYZpFg97IFkTR-jMS5J9rG3DY8atCP-WmnulCuKSIk4DZzAYn1g2hzlbLKLcVnpnoj1mfxpJ6-6uWtNS9SDX5RuUns7w7UCX2Hgy75pqiF6zeMzRVaCb0zZ/w640-h480/tomorrow.jpg" width="640" /></a></div><br /><div><i>- por André Lux</i></div><br />Pierce Brosnan retoma o personagem James Bond neste que é sem dúvida um dos piores filmes da série com o famoso agente secreto britânico. <br /><br />Erraram em praticamente tudo: as cenas de ação são forçadas e exageradas, a trama é inverossímil e os vilões totalmente caricatos - onde nem o competente Jonathan Price se salva, perdendo-se em um atuação constrangedora que o transforma num tipo de sósia do Moacir Franco.<br /><br />Brosnam está menos convincente do que em sua estreia em GOLDENEY, limitando-se aqui a fazer caras e bocas em uma caracterização extremamente superficial. Parece estar debochando do papel.<br /><br />O filme tem uma trama pretensamente moderna - dono de rede de comunicação manipula e cria eventos e tragédias para poder noticiá-los em primeira mão - mas é tudo mostrado de forma tão canhestra e primitiva que fica difícil levar a sério seus planos mirabolantes e o interesse vai por água abaixo.<br /><br />E o que sobra é o 007 correndo de um lado para o outro em perseguições que beiram o ridículo (como a do carro guiado por controle remoto!) ou que não tem razão de ser (para que ficar pulando de moto sobre telhados quando era só ficar parado dentro de uma das casas até o helicóptero ir embora?).<br /><br />A série James Bond, que sempre primou por enredos inteligentes e soluções engenhosas, parece ter finalmente sucumbido à nova tendência do cinema moderno americano que prima por muita ação e pouco (ou nenhum) cérebro...<br /><br /><i>Cotação: </i><span style="color: #660000;"><b>*</b></span><br />André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-73498054009154816792021-03-04T14:35:00.007-03:002021-03-04T14:54:14.321-03:00Filmes: "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOzRref7_7IaU56Fb8zGG9LeLy6FsdxXaaeA-fuOvXmbgFQ0rfEKb9RCKP42owBzReUTFpA1AdSARgUTpwLNkodQKShvX5MflljuHBSuIDFdGgOnHxPYIjjuqzddFVFukw__Ej/s365/Prisoner_of_azkaban_UK_poster.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="365" height="478" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOzRref7_7IaU56Fb8zGG9LeLy6FsdxXaaeA-fuOvXmbgFQ0rfEKb9RCKP42owBzReUTFpA1AdSARgUTpwLNkodQKShvX5MflljuHBSuIDFdGgOnHxPYIjjuqzddFVFukw__Ej/w640-h478/Prisoner_of_azkaban_UK_poster.jpg" width="640" /></a></div><i><br /></i><span style="font-family: inherit;"><i>- por André Lux </i><br /><br />Existem duas maneiras de se analisar um filme como “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”. A primeira como um produto industrial muito bem acabado e feito na medida certa para agradar o culto que segue os livros criados pela escritora J.K. Rowling. Já a outra como uma obra cinematográfica e, como tal, sujeita à analise de todos os fatores que a compõe, inclusive a elaboração de seu roteiro e o sentido dos acontecimentos para o desenvolvimento da narrativa. <br /><br />Se você não é fanático pelo personagem, nem leu os livros que deram origem aos filmes, certamente só vai poder analisá-los pela segunda opção. E é justamente aí que os filmes da franquia derrapam em grande estilo. A produção pode ser caprichada, os atores simpáticos e eficientes, a fotografia bonita, a música excelente, mas em se tratando de roteiro a série é um fracasso retumbante. Não há como negar que a autora soube captar o imaginário infantil com suas histórias repletas de figuras míticas e passagens repletas de maravilhas visuais, mas é no desenvolvimento das tramas que ela revela sua maior fraqueza.<br /><br />E isso, que estava refletido nas duas outras produções da franquia, fica aqui mais do que comprovado. Afinal, analisadas sob esse prisma, as narrativas dos três filmes são praticamente idênticas, ou seja, começam, desenvolvem-se e terminam sempre do mesmo jeito. As únicas coisas que mudam são os antagonistas de Potter, os professores que dão novas aulas e os motivos que os levam ao confronto final. Mas todo o resto é de uma similaridade que chega a ser constrangedora. <br /><br />Também não é difícil notar que a autora cria seqüências sem a menor lógica ou razão de ser só para poder concluí-las de maneira grandiosa. O exemplo mais evidente disso é a cena na qual Hagrid, recém promovido a professor, leva as crianças para interagirem com um hipogrifo, espécie de cavalo alado com cabeça de pássaro de temperamento imprevisível e que pode ser até fatal. Mas que tipo de aula é essa na qual um professor leva seus alunos para conhecer uma besta feroz sem qualquer proteção? Obviamente, a única razão de ser dela é mostrar Harry conquistando a amizade do animal só para, em seguida, sair voando com ele numa cena bonita e grandiosa, mas desprovida de qualquer coerência ou sentido. <br /><br />Esse tipo de abordagem certamente não vai incomodar as crianças que não ligam para esse tipo de coisa - e é por isso que a saga de Harry Potter tornou-se um triunfo. Mas para o resto dos mortais os filmes do aprendiz de bruxo podem ser uma experiência enfadonha até, especialmente por causa de sua excessivamente longa duração e pela insistência em construir sequências que não tem nenhuma razão de existir, a não ser para gerar um clímax bonito. É particularmente irritante a parte final do filme, na qual a trama descamba de vez fazendo as ações dos supostos vilões tornarem-se totalmente incompreensíveis.<br /><br />Confesso que, embora não tenha gostado dos primeiros dois filmes, estava até com muita vontade de ver esse “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”, principalmente por causa da direção de Alfonso Cuarón que, imaginei, seria capaz de injetar sangue novo à franquia. Mas, por mais que ele se esforce em dar um tom mais sombrio e enérgico à narrativa (deixando inclusive o compositor John Williams mais livre para criar uma música mais forte e pesada), fica impossível para o mexicano (autor de “E Sua Mãe Também”) mudar muita coisa quando tem em mãos um roteiro tão inconsistente e sobre a sua cabeça a sombra da escritora impedindo qualquer mudança ou enriquecimento narrativo. O trabalho de Cuarón, no final das contas, é meramente burocrático e não chega a parecer muito diferente do que o realizado pelo anterior, Chris Columbus, que foi acusado de mediocridade injustamente afinal.<br /><br />Reveladas as falhas e limitações do texto original, resta a “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” agradar em cheio aqueles que obviamente vão analisar o filme pelo prisma do culto e da beleza do projeto. Por isso, o terceiro filme da franquia foi um sucesso estrondoso comprovando de maneira cabal que de boba a escritora J.K. Rowling não tem nada...<br /><br /><i>Cotação: </i><span style="color: #660000;"><b>***</b></span></span><br />André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-25901504002215116812021-01-14T13:07:00.006-03:002021-01-14T13:16:45.940-03:00Música de Basil Poledouris para "Conan, O Bárbaro" é uma das melhores do cinema<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/zzr2zPVAI-c" width="560"></iframe> <div><br /></div><div> Filme de 1982 dirigido por John Millius e estrelado por Arnold Schwarzenegger tem uma das mais impressionantes trilhas musicais de todos os tempos. Confira minha análise!</div><div><br /></div><div><div>Seja um padrinho do meu canal! Acesse:</div><div><a href="https://www.padrim.com.br/tudoemcima">https://www.padrim.com.br/tudoemcima</a></div></div>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-12740422.post-31481553690408328242021-01-11T13:44:00.002-03:002021-01-11T13:44:13.581-03:00PESQUISA COMPROVA: QUANTO MAIS IGNORANTE É A PESSOA, MAIS INTELIGENTE ELA SE ACHA<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/3-zmNuODdWI" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>André Luxhttp://www.blogger.com/profile/02378318320419277885noreply@blogger.com0