VAI ********!
Faltam-me adjetivos depreciativos para classificar esse novo candidato a obra-prima do cinema trash!
- por André Lux, crítico-spam
O diretor Ridley Scott conseguiu fazer algo impensável: uma continuação de “Prometheus” ainda pior que o anterior. Apesar de levar o título “Alien”, praticamente nada tem a ver com a série original e mesmo o monstro clássico aparece só no final e de maneira ridícula. Porra, tem uma cena que o alien sai de dentro do peito de um sujeito já parecido com a sua forma final, fica em pé e abre os bracinhos, conseguindo ser mais ridículo que a paródia feita por Mel Brooks em "Spaceballs"! Vai ********!
Perto desse lixo, “Prometheus” nem parece tão ruim, ao menos tinha algum clima e pretensão de contar uma história minimamente interessante, mesmo que falhando fragorosamente. Bom, comparado a isso até os "Alien Vs. Predador" parecem filmes classe A!
O roteiro desse “Alien: Covenant” basicamente pega tudo de interessante em “Prometheus”, joga na privada e enfatiza o que havia de pior. Toda aquela história sobre os Engenheiros que teriam criado a vida na Terra é resolvida da maneira mais infame possível e abandonada sem a menor explicação. O que sobra então é um amontoado de cenas desconexas umas das outras, com os personagens agindo sempre da forma mais estúpida e inverossímil possível.
Os astronautas, por exemplo, chegam no novo planeta para explorar e, claro, resolvem descer nele na mesma hora bem no meio de um gigantesco furacão! Obviamente, quase morrem na descida e ficam sem contato com a nave mãe, mas assim que pousam já saem andando numa boa, sem qualquer proteção (que tal um traje hermético?), metendo a mão e pisando em tudo que enxergam, inclusive uns casulos estranhos que, adivinha, soltam esporos que contaminam alguns e fazem brotar de dentro deles em questão de minutos uns aliens brancos risíveis! Por sinal, esses esporos e os monstros que saem deles acabam sendo muito mais terríveis que os próprios Aliens!
A única relação com “Prometheus” se dá com um subtexto religioso idiota que não leva a lugar algum e com a aparição do androide David (o coitado do Michael Fassbender, completamente perdido e que ainda tem que dobrar fazendo o outro androide Walter). Ele está há uns 10 anos lá e virou um psicopata completo com delírios de grandeza que cultiva e tenta aperfeiçoar os xenomorfos para acabar com a raça humana... Como é que é? Essa bobagem contamina os filmes originais, pois de um predador perfeito o Alien se transforma num experimento genético criado por um androide defeituoso? Tenha dó!
Enfim, é tanta estupidez junta que fica até difícil de resumir e, sinceramente, pode até dar a impressão que o filme é algo mais do que uma refilmagem de “Sexta-Feira 13” com uns aliens digitais toscos no lugar do Jason, matando adolescente no chuveiro (não estou brincando, tem uma cena assim mesmo!).
O elenco do filme é simplesmente pavoroso. Conseguiram até enfiar o insuportável James Franco no meio dessa josta, mas felizmente ele vira torrada antes mesmo de sair do casulo de hibernação e só aparece brevemente num vídeo pré-gravado! Ridley Scott, que já foi um dos maiores cineastas do mundo, deve ter dirigido “Alien: Covenant” sob o efeito de soníferos ou alcoolizado, pois nem mesmo esteticamente bonito o filme é. Na parte final, principalmente, impressiona a ruindade da cinematografia e da edição que chegam a níveis amadorísticos. A conclusão então não tem pé nem cabeça e é do tipo que vai fazer você se contorcer em agonia frente a tanta estupidez!
A trilha musical de um tal de Jed Kurzel é fraca e fica mais lamentável quando tenta incorporar os temas originais criados pelo mestre Jerry Goldsmith para o primeiro “Alien” - o que serve apenas para nos lembrar do quanto era genial aquele filme produzido lá atrás em 1979 e que parece mil vezes mais bem feito e moderno do que esse lixo feito em 2017, com o triplo de dinheiro e recursos.
Faltam-me adjetivos depreciativos e pontos de exclamação para classificar esse novo candidato a obra-prima do cinema trash – e olha que fui ao cinema com a expectativa bem baixa! É lamentável para qualquer fã da série original ver o sensacional Alien ser transformado em um mero caça-níqueis para que o decadente Ridley Scott possa pagar suas contas atrasadas. Tomara que seja um fracasso nas bilheterias para que ele volte sua atenção para outras bandas. Ninguém merece!
Cotação: *
A única relação com “Prometheus” se dá com um subtexto religioso idiota que não leva a lugar algum e com a aparição do androide David (o coitado do Michael Fassbender, completamente perdido e que ainda tem que dobrar fazendo o outro androide Walter). Ele está há uns 10 anos lá e virou um psicopata completo com delírios de grandeza que cultiva e tenta aperfeiçoar os xenomorfos para acabar com a raça humana... Como é que é? Essa bobagem contamina os filmes originais, pois de um predador perfeito o Alien se transforma num experimento genético criado por um androide defeituoso? Tenha dó!
Enfim, é tanta estupidez junta que fica até difícil de resumir e, sinceramente, pode até dar a impressão que o filme é algo mais do que uma refilmagem de “Sexta-Feira 13” com uns aliens digitais toscos no lugar do Jason, matando adolescente no chuveiro (não estou brincando, tem uma cena assim mesmo!).
O elenco do filme é simplesmente pavoroso. Conseguiram até enfiar o insuportável James Franco no meio dessa josta, mas felizmente ele vira torrada antes mesmo de sair do casulo de hibernação e só aparece brevemente num vídeo pré-gravado! Ridley Scott, que já foi um dos maiores cineastas do mundo, deve ter dirigido “Alien: Covenant” sob o efeito de soníferos ou alcoolizado, pois nem mesmo esteticamente bonito o filme é. Na parte final, principalmente, impressiona a ruindade da cinematografia e da edição que chegam a níveis amadorísticos. A conclusão então não tem pé nem cabeça e é do tipo que vai fazer você se contorcer em agonia frente a tanta estupidez!
A trilha musical de um tal de Jed Kurzel é fraca e fica mais lamentável quando tenta incorporar os temas originais criados pelo mestre Jerry Goldsmith para o primeiro “Alien” - o que serve apenas para nos lembrar do quanto era genial aquele filme produzido lá atrás em 1979 e que parece mil vezes mais bem feito e moderno do que esse lixo feito em 2017, com o triplo de dinheiro e recursos.
Faltam-me adjetivos depreciativos e pontos de exclamação para classificar esse novo candidato a obra-prima do cinema trash – e olha que fui ao cinema com a expectativa bem baixa! É lamentável para qualquer fã da série original ver o sensacional Alien ser transformado em um mero caça-níqueis para que o decadente Ridley Scott possa pagar suas contas atrasadas. Tomara que seja um fracasso nas bilheterias para que ele volte sua atenção para outras bandas. Ninguém merece!
Cotação: *
4 comentários:
Um ótimo filme pipoca. Deixa de ser tao chato cara.
Estou pensando em assistir o filme de novo porque não consigo acreditar no quanto ele é ruim. Eu devo ser chato também, ou estava num dia ruim. Mas que m......
Não vá, deixe seu dinheiro longe disso. É ruim demais.
Eu assisti e achei uma merda, acabaram com o filme, um ROBÔ criando os Aliens e não a Natureza no Universo, puts grilo, lixão total!!
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