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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

“The Mandalorian”: Capítulo 13 confirma que a série finalmente começa a mostrar a que veio

A melhor coisa do episódio é obviamente a participação de Ahsoka Tano, personagem criado por David Filoni em “Clone Wars”

- por André Lux

Enfim “The Mandalorian” começa a mostrar a que veio com dois ótimos episódios em sequência que trazem a emoção que faltava até agora e um fan service inteligente, além de mover o enredo adiante introduzindo personagens já conhecidos e outros novos.

Finalmente temos algumas explicações sobre o “bebe Yoda”, cujo nome é revelado ser Grogu e que era treinado pelos Jedi em Coruscant antes de Palpatine tomar o poder e o Império Galáctico surgir. Ou seja, não é um clone do Yoda como todos imaginavam.

A melhor coisa do episódio é obviamente a participação de Ahsoka Tano, personagem criado por David Filoni (aqui atuando como diretor também) em “Clone Wars”, que é uma ex-Jedi em busca de vingança contra um famoso imperial do universo expandido. Vamos ser sinceros: qualquer coisa passada no universo Star Wars fica melhor com alguém empunhando um sabre de luz e Ahsoka faz isso muito bem! A atriz Rosario Dawson está bem no papel, fator que deixa tudo ainda melhor. Também foi legal rever Michael Bihen (de “Exterminador do Futuro” e “Aliens”) como um mercenário. E o mandaloriano novamente tem boas cenas de luta e não age como um tolo caindo em armadilhas, embora fique cada vez mais claro que ele está virando um coadjuvante na própria série.

Infelizmente a estrutura do episódio é a mesma de sempre, com Mando sendo obrigado a participar de uma aventura secundária para conseguir que seus objetivos sejam atendidos. Também me parece bastante forçado o fato de que qualquer material feito com Beskar consiga resistir inclusive aos poderosos sabres de luz, o que levanta imediatamente a pergunta: por que diabos o Império não produziu armaduras para seus stormtroopers com tal material, algo que os deixaria obviamente indefensáveis? Sei que vai aparecer alguém justificando que Beskar é algo raro de se encontrar, mas certamente o Império não mediria esforços para coletá-lo dos quatros cantos do universo!

Fica difícil de entender porque os idealizadores da série demoraram tanto para finalmente começar a produzir episódios interessantes ao invés de perder tempo com enredos fracos e inconsequentes. Já estamos no quinto episódio de uma segunda temporada que terá apenas oito e só agora as coisas começam a esquentar. Até agora a série focou no protagonista sem desenvolve-lo ou apresentar qualquer arco para sua jornada – não ficou claro até agora porque ele está tão empenhado em salvar o pequeno Grogu, algo que vai contra a sua caracterização de mercenário estoico apresentada desde o início.

Enfim, antes tarde do que nunca! Vamos ver quais surpresas nos reservam para o futuro.

Cotação: ****

 

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