Filme é movimentado, divertido, tem atores adequados e sabe manipular as emoções na hora certa
- por André Lux, crítico-spam
Esse segundo filme dos "Vingadores" é quase tão legal quanto o primeiro, o que, convenhamos, é um milagre tendo em vista o excesso de personagens e a disparidade entre os heróis e seus poderes, que variam de um deus imortal portador de um martelo mágico a um simples sujeito bom no arco e flecha.
O mérito desse sucesso continua sendo do diretor e roteirista Joss Whedon que acerta novamente em não se levar muito a sério e inserir bastante humor e cenas calmas de interação entre os personagens.
Esse segundo filme dos "Vingadores" é quase tão legal quanto o primeiro, o que, convenhamos, é um milagre tendo em vista o excesso de personagens e a disparidade entre os heróis e seus poderes, que variam de um deus imortal portador de um martelo mágico a um simples sujeito bom no arco e flecha.
O mérito desse sucesso continua sendo do diretor e roteirista Joss Whedon que acerta novamente em não se levar muito a sério e inserir bastante humor e cenas calmas de interação entre os personagens.
A história, todavia, faz ainda menos sentido que a do original, já que nunca fica claro, por exemplo, o que é exatamente o tal Ultron, como foi criado, quais são suas intenções e poderes e o que o vilão da Hydra (derrotado logo no começo) tem a ver com essa salada toda.
Quase tudo parece entrar na trama de maneira forçada, principalmente uma cientista coreana e sua máquina de recriar tecido humano e os gêmeos mutantes (feitos pelos atores que foram marido e mulher no novo "Godzilla") que odeiam Tony Stark, mas não o matam quando poderiam (sei que a ação deles fazia parte de um plano maior ligado à Hydra, mas no final não fica muito claro que plano era esse e tudo é descartado sem explicações). A atração da Viúva Negra pelo dr. Banner também não convence e o personagem Visão faz muito pouco.
O filme teve problemas na pós-produção, ao ponto de chamarem o compositor Danny Elfman para reescrever a música para algumas sequências, substituindo o que já havia sido feito por Brian Tyler (que fez a música para "Homem de Ferro 3" e "Thor 2"). Mas, na prática, trocaram seis por meia dúzia, já que não dá pra notar muita diferença e a trilha acaba sendo bastante genérica, só chamando a atenção quando usa o tema dos "Vingadores" composto por Alan Silvestri para o primeiro filme.
Todavia, esses problemas todos não chegam a incomodar muito porque o filme é movimentado, divertido, tem atores adequados e sabe manipular as emoções na hora certa. Não dá pra exigir muito mais desse tipo de produto, convenhamos...
Cotação: * * *
André, recentemente eu perguntei a meus pais que são de esquerda, sobre o governo do Mário Covas(eu não vivi essa época).E eles falaram que foi apenas bom, só que eu desconfio que esse "bom" é apenas respeito aos mortos.
ResponderExcluirPor isso te pergunto:o governo dele foi minimamente bom, ou foi igual a qualquer outro governo tucano?
Uma coisa que a esquerda e a direita tem em comum:achar um absurdo a Marina já ter sido ministra do Lula
ResponderExcluirOutra coisa que também não ficou muito clara: Por que os vilões queriam tanto o tal do Vibranium?
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