Depressão é uma doença terrível, angustiante e até fatal. Tive isso ano
passado e por pouco não me suicidei. Muito pouco mesmo. A gente fica
completamente dominado pela doença.
É como se uma outra pessoa tomasse conta do
seu cérebro e plantasse pensamentos alienígenas dentro dele que, depois que você
se cura, custa a acreditar que foi possível pensar tais coisas.
O mais difícil quando se está com essa doença, é o fato de que a maioria
das pessoas próximas não entende o que você está passando e, via de regra, fala
besteiras como as mostradas na charge acima - sempre com a melhor das intenções,
diga-se de passagem -, mas que só ajudam a piorar o quadro.
A depressão acaba também com a vida sexual da vítima. Quantos casamentos foram desfeitos por causa desse doença, sem que o casal soubesse disso?
Leiam com atenção o texto abaixo e repassem, pois vocês podem conhecer gente neste estado que necessita de cuidados médicos urgentes.
A depressão acaba também com a vida sexual da vítima. Quantos casamentos foram desfeitos por causa desse doença, sem que o casal soubesse disso?
Leiam com atenção o texto abaixo e repassem, pois vocês podem conhecer gente neste estado que necessita de cuidados médicos urgentes.
SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do
indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores
(serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que
transmitem impulsos nervosos entre as células.
A cultura popular associa depressão como um estado de humor da pessoa e que
ela pode se curar sozinha. Isso faz com que as pessoas não encarem a depressão
como uma doença e não procurem ajuda médica.
Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica e recorrente, que produz uma
alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a
sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e
culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada
por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de
todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os
desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades
econômicas, etc.
Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam
tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a
tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente.
O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos, e desaparece o interesse pelas atividades, que antes davam satisfação e prazer.
A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões
de pessoas no mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser
classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.
Causas
Existem fatores genéticos envolvidos nos casos de depressão, doença que
pode ser provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro.
Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises: acontecimentos traumáticos na infância, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas lícitas (ex: álcool) e ilícitas (ex: cocaína), certos tipos de medicamentos (ex: as anfetaminas).
Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da
oscilação hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.
Sintomas
Além do estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase
todos os dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a
maioria das atividades) são sintomas da depressão:
1) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional);
2) distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva praticamente
diárias);
3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os
dias);
4) fadiga ou perda de energia constante;
5) culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade);
6) dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou
concentrar-se);
7) ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte);
8) baixa autoestima;
9) alteração da libido.
Muitas vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser
reconhecidos. No entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências
a ideias suicidas ou de autodestruição.
Diagnóstico
O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos
e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de
interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos
duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas
supracitados.
Como o estado depressivo pode ser um sintoma secundário a várias doenças,
sempre é importante estabelecer o diagnóstico diferencial.
Tratamento
Depressão é uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros
leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves
e com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar e profissional e em
sociedade, a indicação é o uso de antidepressivos com o objetivo de tirar a
pessoa da crise.
Existem vários grupos desses medicamentos que não causam dependência.
Apesar do tempo que levam para produzir efeito (por volta de duas a quatro
semanas) e das desvantagens de alguns efeitos colaterais que podem ocorrer, a
prescrição deve ser mantida, às vezes, por toda a vida, para evitar recaídas.
Há casos de depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessário.
Há casos de depressão que exigem a associação de outras classes de medicamentos – os ansiolíticos e os antipsicóticos, por exemplo – para obter o efeito necessário.
Há evidências de que a atividade física associada aos tratamentos
farmacológicos e psicoterápicos representa um recurso importante para reverter o
quadro de depressão.
Recomendações
* Depressão é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem
de preguiça nem de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e
acha que a vida perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico
precoce é o melhor caminho para colocar a vida nos eixos outra vez;
* Depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância,
adolescência, maturidade e velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso.
Nas crianças, muitas vezes são erroneamente atribuídos a características da
personalidade e nos idosos, ao desgaste próprio dos anos vividos;
* A família dos portadores de depressão precisa manter-se informada sobre a
doença, suas características, sintomas e riscos. É importante que ela ofereça
um ponto de referência para certos padrões, como a importância da alimentação
equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e importância de interagir com
outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto às escuras, sem fazer nada nem
falar com ninguém, está longe de ser um bom caminho para superar a crise
depressiva.
Mais informações neste link.
Nota 10!
ResponderExcluirVou imprimir algumas cópias. Quando alguém vier me falar, por causa da minha depressão, que preciso ter "força de vontade" e "deus no coração", saco uma das cópias e dou de presente a(o) "amigo(a) da onça".
Risos!
Abraços!
olá
ResponderExcluirComecei o meu blog hoje que tem tudo a ver com este tema.
http://magalinha.blogspot.pt/