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Morreu aos 88 anos, no dia 15 de maio, o compositor, orquestrador e maestro estadunidense Alexander Courage que, entre muitas outras obras, ficou famoso pela criação do tema da séria clássica de "Star Trek", em 1965.
Além de compositor, Courage atuou também como orquestrador de vários compositores de trilhas sonoras famosos, como John Williams e Alex North. Ele também estabeleceu parceria regular com o mestre Jerry Goldsmith a partir dos anos 90, depois que seu orquestrador habitual, Arthur Morton, começou a ter problemas de saúde.
Entre algumas das trilhas que orquestrou para Goldsmith estão "Basic Instinct", "First Knight", "The Mummy", "Air Force One", "Mulan", "Star Trek: First Contact" e "Star Trek: Insurrection".
Mais uma triste notícia para os amantes do cinema. Mais um grande artista que se vai, embora sua obra ficará para sempre em nossas memórias...
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sexta-feira, 30 de maio de 2008
segunda-feira, 26 de maio de 2008
FILMES: "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal"
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DESLIGUE O CÉREBRO E DIVIRTA-SE!
Não se deixe levar por profissionais da opinião pretensiosos ou mal-humorados. Essa quarta aventura do quase “vovô” Indiana Jones é programa para nerd nenhum botar (muito) defeito!
- por André Lux, crítico-spam e nerd assumido
Confesso que estava esperando o pior. Tanto Steven Spielberg quanto George Lucas não conseguem acertar uma faz tempo e Harrison Ford, aos 65 anos, dava a impressão que faria papel de ridículo saindo por aí dando socos e voando por pára-brisas.
Mas, que nada! Ford está muito bem conservado para a idade (sem plásticas ou botox, ao contrário do que maldosamente sugeriu um profissional da opinião que escreve para a Folha de S. Paulo, jornal que apoiou o golpe militar de 1964) e a troupe conseguiu pescar os melhores momentos dos três filmes anteriores e amarrar tudo com muita leveza e auto-gozação.
Em momento algum “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” se leva a sério, principalmente quando entra em cena o personagem de Shia LaBeouf, com visual a lá Marlon Brando, que nos diverte brincando com a idade avançada de Ford. Isso garante momentos de pura magia cinematográfica despretensiosa, bem no clima ingênuo dos filmes da década de 30 e 40 que a série homenageia.
Por isso, o conteúdo político da série “Indiana Jones” continua não ofendendo ninguém, até porque tanto Lucas quanto Spielberg são liberais à moda antiga e, portanto, preferem criticar o clima de paranóia e perseguição que imperava nos EUA durante a guerra fria (bem parecido com o que existe hoje em tempos de Bush Jr.) a proferir discursos vazios contra os soviéticos, que fazem a vez dos vilões caricatos na impossibilidade de colocarem os nazistas de novo. Reparem que Indiana fica muito mais chateado ao ser chamado de traidor por agentes do FBI e perder o emprego de professor do que ao ser socado pelos comandados da “preferida de Stalin” (Cate Blanchet, ótima como sempre).
Pena que na segunda metade, quando se concentram mais em desvendar os segredos da tal caveira, o filme apele para perseguições e exageros dispensáveis (as quedas nas cataratas) talvez para tentar fisgar os mais jovens, acostumados com o frenesi e o excesso de efeitos visuais de aventuras atuais como “Transformers” ou “Piratas do Caribe”.
A resolução do mistério (cujo segredo no estilo "Eram os Deuses Astronautas" é revelado cedo demais) também é fraca e deixa evidente que não sabiam como fechar a trama principal, que é o único ponto realmente fraco do filme: cheia de idas e vindas, personagens bobos (como Oxley, que serviu para tapar o buraco causado pela recusa de Sean Connery em retornar como o pai de Indy) e, no final das contas, não faz muito sentido.
Tanto é que sobra para Ford a ingrata missão de ficar o tempo todo tentando explicar o que está acontecendo ao jovem Mutt (que, no caso, encarna a platéia perdida). Essa confusão certamente se deve ao fato do roteiro ter sido escrito, rejeitado e reescrito um monte de vezes. A certa altura, o nonsense era tanto que eu simplesmente parei de tentar entender e deixei a pura diversão me levar.
Mas, a falta de talento dramático dos protagonistas é compensada pelo carisma deles e as besteiras do roteiro (do notoriamente inépto David Koepp) são salvas pela criatividade de algumas seqüências (como a explosão da bomba atômica e a perseguição de moto), pela ótima edição e, claro, pela trilha musical precisa do mestre John Williams, que continua em plena forma aos 76 anos!
Não se deixe levar por profissionais da opinião pretensiosos ou mal-humorados. Essa quarta aventura do quase “vovô” Indiana Jones é programa para nerd nenhum botar (muito) defeito. Desligue o cérebro e divirta-se! Sua criança interior vai gostar...
Cotação: * * * 1/2
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DESLIGUE O CÉREBRO E DIVIRTA-SE!
Não se deixe levar por profissionais da opinião pretensiosos ou mal-humorados. Essa quarta aventura do quase “vovô” Indiana Jones é programa para nerd nenhum botar (muito) defeito!
- por André Lux, crítico-spam e nerd assumido
Confesso que estava esperando o pior. Tanto Steven Spielberg quanto George Lucas não conseguem acertar uma faz tempo e Harrison Ford, aos 65 anos, dava a impressão que faria papel de ridículo saindo por aí dando socos e voando por pára-brisas.
Mas, que nada! Ford está muito bem conservado para a idade (sem plásticas ou botox, ao contrário do que maldosamente sugeriu um profissional da opinião que escreve para a Folha de S. Paulo, jornal que apoiou o golpe militar de 1964) e a troupe conseguiu pescar os melhores momentos dos três filmes anteriores e amarrar tudo com muita leveza e auto-gozação.
Em momento algum “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” se leva a sério, principalmente quando entra em cena o personagem de Shia LaBeouf, com visual a lá Marlon Brando, que nos diverte brincando com a idade avançada de Ford. Isso garante momentos de pura magia cinematográfica despretensiosa, bem no clima ingênuo dos filmes da década de 30 e 40 que a série homenageia.
Por isso, o conteúdo político da série “Indiana Jones” continua não ofendendo ninguém, até porque tanto Lucas quanto Spielberg são liberais à moda antiga e, portanto, preferem criticar o clima de paranóia e perseguição que imperava nos EUA durante a guerra fria (bem parecido com o que existe hoje em tempos de Bush Jr.) a proferir discursos vazios contra os soviéticos, que fazem a vez dos vilões caricatos na impossibilidade de colocarem os nazistas de novo. Reparem que Indiana fica muito mais chateado ao ser chamado de traidor por agentes do FBI e perder o emprego de professor do que ao ser socado pelos comandados da “preferida de Stalin” (Cate Blanchet, ótima como sempre).
Pena que na segunda metade, quando se concentram mais em desvendar os segredos da tal caveira, o filme apele para perseguições e exageros dispensáveis (as quedas nas cataratas) talvez para tentar fisgar os mais jovens, acostumados com o frenesi e o excesso de efeitos visuais de aventuras atuais como “Transformers” ou “Piratas do Caribe”.
A resolução do mistério (cujo segredo no estilo "Eram os Deuses Astronautas" é revelado cedo demais) também é fraca e deixa evidente que não sabiam como fechar a trama principal, que é o único ponto realmente fraco do filme: cheia de idas e vindas, personagens bobos (como Oxley, que serviu para tapar o buraco causado pela recusa de Sean Connery em retornar como o pai de Indy) e, no final das contas, não faz muito sentido.
Tanto é que sobra para Ford a ingrata missão de ficar o tempo todo tentando explicar o que está acontecendo ao jovem Mutt (que, no caso, encarna a platéia perdida). Essa confusão certamente se deve ao fato do roteiro ter sido escrito, rejeitado e reescrito um monte de vezes. A certa altura, o nonsense era tanto que eu simplesmente parei de tentar entender e deixei a pura diversão me levar.
Mas, a falta de talento dramático dos protagonistas é compensada pelo carisma deles e as besteiras do roteiro (do notoriamente inépto David Koepp) são salvas pela criatividade de algumas seqüências (como a explosão da bomba atômica e a perseguição de moto), pela ótima edição e, claro, pela trilha musical precisa do mestre John Williams, que continua em plena forma aos 76 anos!
Não se deixe levar por profissionais da opinião pretensiosos ou mal-humorados. Essa quarta aventura do quase “vovô” Indiana Jones é programa para nerd nenhum botar (muito) defeito. Desligue o cérebro e divirta-se! Sua criança interior vai gostar...
Cotação: * * * 1/2
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
Filmes: "Speed Racer"
BORRÃO, O FILME
Se quiser ver um compêndio do que existe de mais insuportável no cinema industrial feito em Roliúdi, arrisque. Só não esqueça de levar uma caixa de Neosaldina.
- por André Lux, crítico-spam
Se você é, como eu, fã do desenho original ou então tem esperança de encontrar algum vestígio do talento demonstrado pelos irmãos Wachowsky na trilogia “Matrix”, então não passe nem perto desse “Speed Racer”, suposta adaptação com atores de carne e osso da nostálgica animação japonesa.
Mas, tirando os desenhos dos carros e dos vestuários e o uso esporádico do tema musical original na trilha sonora, o resto do filme não passa de um compêndio do que existe de mais canhestro e insuportável no cinema industrial feito em Roliúdi atualmente: barulho infernal, histeria desmedida (a cada cinco minutos algum personagem olha para a câmera e começa a berrar) e uma overdose de efeitos digitais e cenas de ação editadas de forma tão alucinante que fica impossível identificar o que se passa.
É difícil crer que alguém em sã consciência tenha gasto tanto dinheiro produzindo sequências intermináveis e absolutamente inverossímeis de corridas que, nos melhores momentos, não passam de um borrão na tela!
E, entre uma corrida e outra - desculpem - entre um borrão e outro, sobra para atores consagrados como John Goodman, Cristina Ricci e Susan Sarandon a constrangedora tarefa de tentar dar vida a personagens rasos como poças d'água, que se limitam a repetir jargões politicamente corretos sobre a importância dos “valores familiares” e coisas soporíferas do gênero.
O rapaz que arrumaram para ser o Speed Racer, um tal de Emile Hirsch, não podia ser mais inexpressivo e sem graça. O único que salva a cara é o galãzinho da série “Lost”, Mathew Fox, como o Corredor X. Mas para você ver a que nível chega o negócio, o melhor ator do filme é, de longe, o macaco Zequinha – que nem mesmo é bem aproveitado!
Sinceramente, um filme como esse não merece mais comentários. Perto disso até bombas como “Van Helsing” ou “As Panteras Detonando” parecem obras-primas da sétima arte. Mas se quiser ver para crer, vá por sua conta e risco. Só não esqueça de levar um par de protetores auriculares e uma caixa de Neosaldina, pois você vai precisar. Acredite! Depois não diga que não foi avisado...
Cotação: Zero
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Se quiser ver um compêndio do que existe de mais insuportável no cinema industrial feito em Roliúdi, arrisque. Só não esqueça de levar uma caixa de Neosaldina.
- por André Lux, crítico-spam
Se você é, como eu, fã do desenho original ou então tem esperança de encontrar algum vestígio do talento demonstrado pelos irmãos Wachowsky na trilogia “Matrix”, então não passe nem perto desse “Speed Racer”, suposta adaptação com atores de carne e osso da nostálgica animação japonesa.
Mas, tirando os desenhos dos carros e dos vestuários e o uso esporádico do tema musical original na trilha sonora, o resto do filme não passa de um compêndio do que existe de mais canhestro e insuportável no cinema industrial feito em Roliúdi atualmente: barulho infernal, histeria desmedida (a cada cinco minutos algum personagem olha para a câmera e começa a berrar) e uma overdose de efeitos digitais e cenas de ação editadas de forma tão alucinante que fica impossível identificar o que se passa.
É difícil crer que alguém em sã consciência tenha gasto tanto dinheiro produzindo sequências intermináveis e absolutamente inverossímeis de corridas que, nos melhores momentos, não passam de um borrão na tela!
E, entre uma corrida e outra - desculpem - entre um borrão e outro, sobra para atores consagrados como John Goodman, Cristina Ricci e Susan Sarandon a constrangedora tarefa de tentar dar vida a personagens rasos como poças d'água, que se limitam a repetir jargões politicamente corretos sobre a importância dos “valores familiares” e coisas soporíferas do gênero.
O rapaz que arrumaram para ser o Speed Racer, um tal de Emile Hirsch, não podia ser mais inexpressivo e sem graça. O único que salva a cara é o galãzinho da série “Lost”, Mathew Fox, como o Corredor X. Mas para você ver a que nível chega o negócio, o melhor ator do filme é, de longe, o macaco Zequinha – que nem mesmo é bem aproveitado!
Sinceramente, um filme como esse não merece mais comentários. Perto disso até bombas como “Van Helsing” ou “As Panteras Detonando” parecem obras-primas da sétima arte. Mas se quiser ver para crer, vá por sua conta e risco. Só não esqueça de levar um par de protetores auriculares e uma caixa de Neosaldina, pois você vai precisar. Acredite! Depois não diga que não foi avisado...
Cotação: Zero
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quarta-feira, 14 de maio de 2008
DVD: "Jornada pela Liberdade"
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A LIÇÃO DA HISTÓRIA
São em momentos como esse que percebemos o quanto é triste ser “apolítico” ou se alinhar com o que existe de mais reacionário e desumano no mundo, seja por convicção de fazer parte da “raça superior” ou por mera alienação
- por André Lux, o crítico-spam
Vale a pena conhecer esse drama histórico dirigido com segurança por Michael Apted, que já fez outros filmes politicamente engajados como “Na Montanha dos Gorilas” e “Coração de Trovão”. Em “Jornada pela Liberdade” ele aponta sua câmera para o difícil processo de aprovação da lei que finalmente acabou com a escravidão na Inglaterra, no século 18, graças ao empenho que durou mais de 20 anos de William Wilberforce e seus apoiadores no parlamento inglês.
A boa notícia é que o roteiro de Steven Knight faz o possível para não resvalar no maniqueísmo típico desse tipo de produção, procurando ao máximo mostrar sempre os dois lados da moeda (afinal, até mesmo os conservadores tinham lá suas convicções na defesa da escravatura), bem como as fraquezas e os defeitos dos personagens. Além disso, tem o cuidado de destacar também a participação das várias castas da sociedade na luta pela abolição, inclusive as mulheres e, claro, os próprios negros (representados aqui na figura do ex-escravo Olaudah Equiano), contrariando assim a lógica róliudiana de sempre tentar reduzir conquistas sociais como essa à luta individualista de um único sujeito.
O filme ganha credibilidade graças à boa atuação de Ioan Gruffudd (de, acredite se quiser, “Quarteto Fantástico”!) no papel central, sempre cercado por ótimos coadjuvantes, com destaque para Michael Gambom, como o político que muda de lado na última hora, e o lendário Albert Finney, encarnando John Newton, o ex-comandante de navio negreiro que, arrependido, passa o resto dos dias lutando contra a escravidão – é dele a emocionante canção “Amazing Grace” que dá o título original do filme e já foi usada em várias outras produções do cinema, como “Jornada nas Estrelas 2” (na cena do funeral de Spock) e “Invasores de Corpos”.
Apesar do ritmo lento e do caráter didático da narrativa, “Jornada pela Liberdade” é um ótimo exemplo de como a política é vital e pode ser usada para efetivamente melhorar a vida das pessoas, mesmo que seja por linhas tortas. Assusta também pensar que a indefensável escravidão de seres humanos começou a ser abolida há tão pouco tempo - no Brasil, há míseros 120 anos! Não é de se estranhar que muitos desejam a sua volta até hoje...
São em momentos como o retratado pelo filme que percebemos o quanto é triste ser “apolítico” ou se alinhar com o que existe de mais reacionário e desumano no mundo, seja por convicção de fazer parte da “raça superior” ou por mera alienação. A história, por mais que tentem deturpá-la, é (e sempre será) cruel com essas pessoas.
Cotação: * * * 1/2
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A LIÇÃO DA HISTÓRIA
São em momentos como esse que percebemos o quanto é triste ser “apolítico” ou se alinhar com o que existe de mais reacionário e desumano no mundo, seja por convicção de fazer parte da “raça superior” ou por mera alienação
- por André Lux, o crítico-spam
Vale a pena conhecer esse drama histórico dirigido com segurança por Michael Apted, que já fez outros filmes politicamente engajados como “Na Montanha dos Gorilas” e “Coração de Trovão”. Em “Jornada pela Liberdade” ele aponta sua câmera para o difícil processo de aprovação da lei que finalmente acabou com a escravidão na Inglaterra, no século 18, graças ao empenho que durou mais de 20 anos de William Wilberforce e seus apoiadores no parlamento inglês.
A boa notícia é que o roteiro de Steven Knight faz o possível para não resvalar no maniqueísmo típico desse tipo de produção, procurando ao máximo mostrar sempre os dois lados da moeda (afinal, até mesmo os conservadores tinham lá suas convicções na defesa da escravatura), bem como as fraquezas e os defeitos dos personagens. Além disso, tem o cuidado de destacar também a participação das várias castas da sociedade na luta pela abolição, inclusive as mulheres e, claro, os próprios negros (representados aqui na figura do ex-escravo Olaudah Equiano), contrariando assim a lógica róliudiana de sempre tentar reduzir conquistas sociais como essa à luta individualista de um único sujeito.
O filme ganha credibilidade graças à boa atuação de Ioan Gruffudd (de, acredite se quiser, “Quarteto Fantástico”!) no papel central, sempre cercado por ótimos coadjuvantes, com destaque para Michael Gambom, como o político que muda de lado na última hora, e o lendário Albert Finney, encarnando John Newton, o ex-comandante de navio negreiro que, arrependido, passa o resto dos dias lutando contra a escravidão – é dele a emocionante canção “Amazing Grace” que dá o título original do filme e já foi usada em várias outras produções do cinema, como “Jornada nas Estrelas 2” (na cena do funeral de Spock) e “Invasores de Corpos”.
Apesar do ritmo lento e do caráter didático da narrativa, “Jornada pela Liberdade” é um ótimo exemplo de como a política é vital e pode ser usada para efetivamente melhorar a vida das pessoas, mesmo que seja por linhas tortas. Assusta também pensar que a indefensável escravidão de seres humanos começou a ser abolida há tão pouco tempo - no Brasil, há míseros 120 anos! Não é de se estranhar que muitos desejam a sua volta até hoje...
São em momentos como o retratado pelo filme que percebemos o quanto é triste ser “apolítico” ou se alinhar com o que existe de mais reacionário e desumano no mundo, seja por convicção de fazer parte da “raça superior” ou por mera alienação. A história, por mais que tentem deturpá-la, é (e sempre será) cruel com essas pessoas.
Cotação: * * * 1/2
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