É sempre bem vinda uma obra que exalte a liberdade, a imaginação e a importância de se manter a criança interior sempre viva e alegre
- por André Lux, crítico-spam
Embora não seja nenhuma obra-prima, é uma delícia essa nova adaptação do clássico "O Pequeno Príncipe", do francês Antoine de Saint-Exupéry, que certamente é uma dos livros mais lidos e conhecidos da história.
Se bem que esse novo filme não chega a ser uma adaptação, mas sim uma livre interpretação dele, na qual os personagens principais interagem entre si tendo como pano de fundo o livro que dá título ao longa.
O filme é dirigido pelo mesmo sujeito que fez "Kung Fu Panda", Mark Osborne, e gira em torno de uma menina que é criada pela mãe obcecada em fazer ela ser aceita por uma escola tradicional, obrigando-a a seguir um rígido programa de estudo, sem direito a qualquer diversão. É aí que entra um velho excêntrico que mora na casa ao lado, que é justamente o escritor das histórias do Pequeno Príncipe.
É claro que a menina vai cair de encantos pelo senhor e descobrir o valor da amizade, da imaginação e das brincadeiras. Ou seja, são mensagens bastante batidas, mas que nunca deixam de ser válidas, ainda mais quando embrulhadas em uma obra tão bem feita, que mistura animação digital com a de bonecos quadro-a-quadro, com um desenho de produção muito bonito onde até a música do abominável Hans Zimmer funciona.
No terceiro ato há uma tentativa de ir além do que é contado no livro e o filme patina um pouco, marretando de forma meio óbvia o que já havia ficado subentendido antes. Não chega a incomodar, mas sinceramente, não acrescenta muito e acaba deixando a conclusão arrastada e um pouco sem impacto.
Mesmo assim é sempre bem vinda uma obra que exalte a liberdade, a imaginação e a importância de se manter a criança interior sempre viva e alegre, independente da idade.
Cotação: * * * 1/2
O filme é dirigido pelo mesmo sujeito que fez "Kung Fu Panda", Mark Osborne, e gira em torno de uma menina que é criada pela mãe obcecada em fazer ela ser aceita por uma escola tradicional, obrigando-a a seguir um rígido programa de estudo, sem direito a qualquer diversão. É aí que entra um velho excêntrico que mora na casa ao lado, que é justamente o escritor das histórias do Pequeno Príncipe.
É claro que a menina vai cair de encantos pelo senhor e descobrir o valor da amizade, da imaginação e das brincadeiras. Ou seja, são mensagens bastante batidas, mas que nunca deixam de ser válidas, ainda mais quando embrulhadas em uma obra tão bem feita, que mistura animação digital com a de bonecos quadro-a-quadro, com um desenho de produção muito bonito onde até a música do abominável Hans Zimmer funciona.
No terceiro ato há uma tentativa de ir além do que é contado no livro e o filme patina um pouco, marretando de forma meio óbvia o que já havia ficado subentendido antes. Não chega a incomodar, mas sinceramente, não acrescenta muito e acaba deixando a conclusão arrastada e um pouco sem impacto.
Mesmo assim é sempre bem vinda uma obra que exalte a liberdade, a imaginação e a importância de se manter a criança interior sempre viva e alegre, independente da idade.
Cotação: * * * 1/2
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