Postagem em destaque

SEJA UM PADRINHO DO TUDO EM CIMA!

Contribua com o Tudo Em Cima!   Para isso, basta você clicar no botão abaixo e ir para o site Padrim, onde poderá escolher a melhor forma d...

terça-feira, 29 de maio de 2007

DVD: "ALIEN 3"

.
AULA DE COMO NÃO FAZER CINEMA


Edição especial traz 30 minutos de interessantes cenas inéditas e documentários que desvendam sua caótica produção


- Por André Lux, crítico-spam

A edição especial de "Alien 3", que traz dois discos e pode ser adquirida junto ao Box "Quadrilogia Alien" com 9 DVDs ou separadamente, é uma verdadeira aula sobre como se faz cinema em Hollywood. Se bem que neste caso está mais para "como não se deve fazer" cinema.

O terceiro capítulo da série (e supostamente o último antes do péssimo "Alien: A Ressurreição") foi um grande fracasso de bilheterias e de crítica na época do seu lançamento. Embora tenha seus defensores, principalmente por causa do clima claustrofóbico, da perturbadora música de Elliot Goldenthal e do bom desenho de produção, é difícil negar que o filme não chega nem aos pés quando comparado ao suspense e ao horror do primeiro "Alien: O Oitavo Passageiro" ou ao ritmo frenético da continuação "Aliens - O Resgate".

E o que antes era mera conjectura acerca dos motivos que levaram o projeto ao naufrágio agora se transforma em fato, graças aos excelentes documentários que desvendam a produção de "Alien 3" desde a sua concepção até o lançamento nos cinemas: simplesmente não havia um roteiro pronto, nem mesmo durante as filmagens!

Não adianta, portanto, culpar o diretor David Fincher (que depois se consagraria em filmes como "Seven - Os Sete Crimes Capitais" e "Clube da Luta", aqui em sua estréia num longa-metragem), pois ele literalmente "pegou o bonde andando" herdando um projeto que vinha sendo desenvolvido há vários anos sem sucesso e já havia passado pelas mãos de Renny Harlin (de "Duro de Matar 2" e de Vincent Ward (de "Amor Além da Vida").

Sem ter um roteiro consistente para seguir e sofrendo constante pressão dos executivos da Fox, sobrou para Fincher a impossível missão de tentar salvar o projeto dando forma e conteúdo a toda aquela bagunça. O designer original do Alien, H.R. Giger, foi contratado para criar um novo modelo da criatura, supostamente mais ágil e veloz (na época diziam que seria um cruzamento entre "um jaguar e um trem de carga"), porém a maioria de suas contribuições foram descartadas (Giger acabou processando a Fox quando não recebeu créditos na continuação "Alien - A Ressurreição")

Confesso que ver "Alien 3" nos cinemas foi uma grande decepção. E o filme nunca melhorou numa revisão. Pelo contrário, ficou ainda pior principalmente por causa dos efeitos visuais lamentáveis que usaram para tentar movimentar a criatura - basicamente uma marionete fotografada contra um fundo azul. A coisa só melhorava um pouco quando filmavam um ator vestindo a roupa de Alien. Mas, fora isso, o resto do enredo era uma salada indigesta de todos os clichês de "filme de prisão", trazendo uma série de carecas fanáticos religiosos e irritantes cuja única função na tela era servir de jantar para o monstro-babão, que aqui não tem nada a fazer exceto ficar correndo de um lado para o outro. Sinceramente, nunca pensei que fosse torcer pelo Alien até ver este terceiro capítulo da série!

Mas o interessante é perceber que fica fácil ser mais condescendente com o filme depois que se assiste aos making-of, pois se levarmos em conta o caos que foi a produção de "Alien 3" é um milagre que tenham conseguido terminar as filmagens. E essa tolerância aumenta ainda mais na Versão Estendida a qual tem 30 minutos de imagens inéditas e apresenta algumas mudanças que, embora não sejam suficientes para salvá-lo, dão ao filme mais profundidade e riqueza.



Esta nova montagem não chega a ser a "Versão do Diretor", já que Fincher não aceitou se envolver na produção do DVD (tanto é que não há nenhum depoimento dele nos documentários). Ela é na verdade uma mistura da primeira edição do filme (e que foi rejeitada pelo estúdio) com a final para os cinemas, algo que poderia ser chamada de "Versão Bastarda" (clique na foto à direita para ver algumas cenas inéditas em tamanho maior).

Duas adições merecem destaque, já que mudam bastante o resultado. A primeira acontece no início do filme, quando o EEV cai no planeta Fiorina "Fury" 161. Diferente da versão cinematográfica, a tenente Ripley (Sigourney Weaver) é encontrada semimorta na praia pelo médico da prisão (Charles Dance), que a leva para dentro do complexo. Enquanto tentam reanimá-la, somos apresentados à concepção original do Alien no roteiro. Aqui ele sai de dentro de um boi, não de um cachorro. Há uma cena no matadouro que mostra os homens trazendo o bovino morto para dentro. No final da tomada, um deles mostra um facehugger (abraçador de rostos) diferente, maior e mais escuro, dando a entender que seria um modelo especial para depositar a futura Rainha-Alien no hospedeiro.

Várias dessas seqüências até então inéditas no começo do filme restauram imagens captadas pelo fotógrafo original de "Alien 3", o brilhante Jordan Cronweth (de "Blade Runner"), que estava sofrendo de Mal de Parkinson e teve que ser substituído por Alex Thomson após rodar tais cenas.

Outra mudança drástica em relação ao original diz respeito à seqüência na qual Ripley e os prisioneiros tentam prender o Alien. Na versão dos cinemas eles apenas conseguem explodir os túneis e matar um monte de gente, mas aqui a ação continua e eles realmente aprisionam a criatura! O personagem Golic, que estava preso numa camisa de força na enfermaria e não era mais visto na versão dos cinemas, acaba se soltando e, num arroubo de fervor religioso psicótico, liberta o Alien - que ele passou a considerar um "mensageiro de deus" depois de vê-lo matando o médico da prisão.

Outras adições servem para reforçar o aprofundamento psicológico de alguns prisioneiros (especialmente o líder Dillon, feito por Charles S. Dutton) e corrigem muitos furos que existiam na montagem que foi para os cinemas (o mais grave deles relativo ao desaparecimento de Golic).

Tudo isso não é suficiente, porém, para transformar "Alien 3" num grande filme. Existem ainda muitos pontos frouxos no roteiro - o mais gritante deles foi terem eliminado logo de cara o médico, que era o único personagem interessante da prisão - e os efeitos visuais de movimentação da criatura deixam muito a desejar...

Todavia, a nova edição do filme tem sim o mérito de trazer "Alien 3" mais próximo da visão do diretor Fincher e isso tende a deixá-lo um pouco melhor e mais interessante do que bagunça sem nexo que estávamos acostumados a ver até agora.

Cotação:
Versão dos cinemas: * *
Versão estendida: * * 1/2
.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

H.R. Giger: entre na mente doentia do criador do ''Alien''


"Tal como Jerónimo Bosch ou Pieter Bruegel, Giger nos revela como as nossas realidades são construídas e destruídas. Nestes quadros, vemo-nos a nós próprios como embriões rastejantes, como fetos e larvas, protegidos pelo invólucro do nosso ego, aguardando o momento da nossa metamorfose e do nosso renascimento. Vemos as nossas cidades, as nossas civilizações, como colméias, como colônias de formigas, povoadas por criaturas rastejantes: nós" - Timothy Leary

- por André Lux, jornalista temente ao alien

Se você alguma vez acordou suado e tremendo de medo, depois de ter um obscuro pesadelo no qual criaturas rastejantes atacavam-no saindo de dentro de alguma parede pegajosa, não fique preocupado. Você não é o único. Desde o lançamento mundial de ''Alien: O Oitavo Passageiro'', em 1979, o mundo dos sonhos (ou pesadelos) nunca mais foi o mesmo. Mas o diretor Ridley Scott deve muito do sucesso de seu filme ao pintor e artista plástico suíço H.R. Giger.



Nascido em 5 de Fevereiro de 1940, na pequena Chur (Suíça), Hans Rudi Giger começou a mostrar ainda na infância interesse pelo sexo e pelo lado mais escuro do ser humano, duas constantes em sua obra.  "Desde muito cedo me senti atraído pelo sexo oposto. Os locais que mais me interessavam eram os mais escuros", conta o artista no livro H.R. Giger Arh+, publicado pela Taschen. "Por isso, logo que deixaram me vestir sozinho, comecei a usar o preto. O local mais escuro da casa era debaixo da mesa, num porão pequeno e sem janelas, que me servia de quarto de brincar." 

Não demorou muito para que Giger começasse a demonstrar o seu talento para a arte. Entretanto, em sua cidade natal, "artista" era sinônimo de alcoolismo, prostituição, ociosidade e imbecilidade, por isso trabalhou como ajudante do pai farmacêutico. Foi só aos dezoito anos que teve sua primeira oportunidade de trabalhar como desenhista. "Como não conseguia boas notas, mandaram-me, como praticante não-remunerado, para uma associação de arquitetos. Isso foi decisivo para o meu gosto pelo desenho."



Giger também sempre foi obcecado por armas de fogo, outros objetos constantes em sua obra. "Quando se fala em revólveres e pistolas surgem logo pensamentos negativos, porque matam, ou nos fascinam, como fascinaram a mim aos oito anos de idade." 

A partir de 1964, ano em que morava em Zurique e cursava a Escola de Artes e Ofícios, começam a ser publicados seus primeiros trabalhos, em revistas contestatórias, como "Clou" e "Agitation" e em jornais locais. Depois de concluir seus estudos, Giger começa a trabalhar como designer de móveis de escritório. Nessa época casa-se com a atriz Li Tobler (musa inspiradora de muitos de seus quadros) e inicia a produção de desenhos cada vez maiores, culminando em sua primeira exposição individual, na Galeria Benno, em Zurique.

Entretanto, foi só a partir de 1979, depois de muitas exposições, publicações e de uma tentativa frustrada de Alejandro Jodorowsky em adaptar o livro "Duna" para o cinema, que seu trabalho passou a ser conhecido do grande público. 


Desenhos de Giger para "Duna"de Jodorowsky
Tudo isso graças à criatura que criou para o filme ''Alien: O Oitavo Passageiro'', fotografada magistralmente por Ridley Scott, que assustou os freqüentadores do cinema de tal maneira que tornou o filme um dos maiores sucessos daquele ano. 

Giger embarcou na produção de "Alien" depois que os realizadores tiveram contato com seu livro de ilustrações ''Necronomicon''. Entusiasmado com a chance de participar de um projeto de grandes proporções, Giger embarcou para Londres. As filmagens, entretanto, demonstraram-se estafantes e desapontadoras para o artista, principalmente por causa da pressão e pelos constantes cortes no orçamento.

É o próprio Giger quem reconhece suas limitações na época. "Quando pinto na privacidade de meu estúdio não há espaço para compromissos", explica . "Deve ser por isso que, durante a produção de 'Alien', eu ficava constantemente desapontado, confuso e impaciente. Eu sei também que, frequentemente, chateei meus colegas com minhas críticas indulgentes e minha insistência em manter meus designs. Ignorante como eu era das técnicas que envolvem as grandes produções, eu acabei não percebendo que havia também a possibilidade da improvisação."



Mas, mesmo com as frustrações e divergências, "Alien" rendeu ao artista suíço um merecido prêmio Oscar de Efeitos Visuais da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e o reconhecimento mundial do público à sua obra. Sua figura e seu jeito estranho de ser, todavia, continuaram a intrigar as pessoas. "Quando Giger começou a trabalhar em 'Alien', ele foi até a secretária de produção e disse: 'Eu quero ossos'", conta um dos membros da equipe. "Então, você entrava no seu estúdio e via aquele cara parecendo o conde Drácula, vestido todo em couro preto, com seu cabelo escuro, pele muito branca e olhos brilhantes, cercado por uma sala repleta de ossos e esqueletos. Era assustador!"

Esquisitices a parte, Giger encara suas obras como uma espécie de terapia contra seus medos e pesadelos. "Eu venho tendo sempre os mesmo sonhos, e são pesadelos. Eles são terríveis", conta. "Mas eu descobri que quando faço desenhos sobre eles, os sonhos vão embora. Eu me sinto muito melhor. É uma espécie de auto-psicanálise", conclui.

Não são todos que se fascinam com seus desenhos psicodélicos. "Pessoas às vezes olham o meu trabalho e só vêem as coisas terríveis, horríveis", diz Giger. "Eu peço para que olhem de novo e talvez elas vejam que eu sempre tenho dois elementos em meus quadros: as coisas horríveis e as coisas belas. Quer dizer, eu gosto de elegância, de art noveu; uma linha reta ou uma curva. Essas coisas estão muito na essência do meu trabalho".



Mas Giger nem precisa tentar nos convencer da horrível beleza de sua obra. Talvez seja o polêmico Timothy Leary quem melhor explique o impacto do seu trabalho em nossas vidas: "Tal como Jerónimo Bosch ou Pieter Bruegel, Giger nos revela como as nossas realidades são construídas e destruídas. Nestes quadros, vemo-nos a nós próprios como embriões rastejantes, como fetos e larvas, protegidos pelo invólucro do nosso ego, aguardando o momento da nossa metamorfose e do nosso renascimento. Vemos as nossas cidades, as nossas civilizações, como colméias, como colônias de formigas, povoadas por criaturas rastejantes: nós".

A verdade é que a obra de Giger foge a qualquer tipo de explicação ou rótulo. Seus desenhos e esculturas, imbuídos de forte carga erótica e emocional, onde figuras biomecanóides e infernais se digladiam e se entrelaçam, continuarão despertando o lado mais escuro da nossa imaginação. 


Ridley Scott (agachado) observa Giger trabalhando no Alien
"Um dia, durante as filmagens de 'Alien', fizemos um picnic e todos tiraram as camisas. Exceto Giger. E todo mundo tentou fazê-lo tirar suas roupas, mas ele não o faria", conta o roteirista Dan O'Bannon. 

"Entenda, eu não acho que ele se atreveria a tirar aquelas roupas, porque se o fizesse todos veriam que ele não é humano. Ele é um personagem de uma estória de H.P. Lovecraft..."

Giger trabalhou também no design de produção de filmes como ''Poltergeist 2: O Outro Lado'', ''A Experiência'', ''The Killer Condom'' (literalmente ''A Camisinha Assassina'', filme trash inédito por aqui) e ''Alien 3'', embora nenhum tenha tido o mesmo impacto ou sucesso do primeiro ''Alien: O Oitavo Passageiro''. O artista faleceu em 12 de maio de 2014 depois de sofrer um acidente em sua casa.



Visite o site oficial de H.R. Giger.
.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Repercussão: Escritora cita minha crítica a "Syriana"

.
O meu amigo Miguel do Rosário apontou em seu blog Óleo do Diabo um texto da escritora Márcia Denser (foto à direita) pubicado no site Congressoemfoco no qual ela cita a minha crítica ao filme "Syriana", que ganhou destaque recentemente na Agência Carta Maior.

Destaco abaixo alguns trechos do texto dela:

"(...) Segundo André Lux na Carta Maior, “qualquer um que algum dia acreditou na ladainha neoliberal sobre a suposta honestidade das corporações privadas frente à inerente corrupção do Estado, muito usada para difundir a tão propagada ‘necessidade’ das privatizações nas últimas décadas, terá que rever seus valores após assistir Syriana”, em artigo com o qual concordo bastante, por corresponder às minhas próprias impressões.
(...)
"Para mim, como para o articulista da Carta Maior, um dos aspectos mais relevantes do filme é a precisão cirúrgica (só de sacanagem, usando o mote deles mesmos da “guerra asséptica”, da qual o filme nos brinda com uma amostra, uma metonímia lapidar, na seqüência em que é detonada a bomba via satélite) na abordagem das interferências da CIA na região, em nome do governo norte-americano, garantindo a qualquer preço – seja tortura, seja morte, seja destruição de reputações, seja genocídio – que somente empresas ianques operem no Golfo Pérsico.(...)"


Ttexto completo de Márcia Denser: Syriana: geopolitic’s movie.

Minha crítica na Carta Maior: "'Syriana', filme que poderia chamar-se 'Corrupção S/A'".
.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Filme: "HOMEM-ARANHA 3"

.
VENCIDO PELO EXCESSO

Terceiro filme da série do Homem-Aranha peca pelo exagero e decepciona

- por André Lux, crítico-spam

Depois de um primeiro filme fraco, o segundo da série do Homem-Aranha conseguiu atingir um quase perfeito equilíbrio entre aventura, comédia e drama, tornando-o uma das melhores adaptações de quadrinhos para as telas do cinema. Infelizmente, como quase sempre acontece em Hollywood, a receita desandou e esse terceiro capítulo é uma decepção.

Fica claro que o diretor Sam Raimi, também co-autor do roteiro, tentou pegar todos os elementos que fizeram do segundo filme um sucesso e aproveita-los ao máximo. Só que exagerou demais na dose. Então, o que antes era dramático e emocionante, agora virou piegas e o que era engraçado, ficou constrangedor. Os atores estão todos caricatos (especialmente Tobey Maguire que parece catatônico), há um excesso de personagens e vilões (nada menos do que três!) e o filme se arrasta na tentativa de unir sem sucesso todas as tramas e sub-tramas, ao ponto de parecer interminável.

As cenas de ação e perseguição também são excessivas e redundantes, quase sempre resolvidas em efeitos digitais óbvios. Chegou uma hora em que eu não agüentava mais ver tanta gente sendo lançada pro ar, caindo e batendo a cabeça em vigas e canos – e olha que ainda estávamos na metade da projeção!

O ponto mais baixo do filme é, sem dúvida, o incrível número de coincidências e situações inverossímeis contidas no roteiro. E veja que não estou falando do fato do ladrão que vira homem-areia, ou do alienígena malvado que se transfigura na roupa do herói, nem do novo Duende Verde que parece ser indestrutível. Não, estou me referindo a coisas ridículas como: Mary Jane ser sumariamente demitida do seu show na Broadway ao receber críticas negativas depois de uma única apresentação, o alienígena cair no parque bem no pé do protagonista, o mordomo que revela uma informação crucial que poderia ter evitado muitas desgraças só no último momento, o Aranha salvar a mocinha que é filha do comissário de polícia, sua colega de classe e namorada do novo fotógrafo do Clarim Diário, o qual quer roubar sua vaga no jornal e, de quebra, estava no mesmo lugar em que o protagonista lutava contra seu uniforme-vilão só para ser possuído por ele e virar o monstro Venom! Não há “suspensão de descrença” que resista a tanta besteira junta...

O único ponto positivo desse terceiro filme deve-se à saída do péssimo Danny Elfman da composição da trilha musical, sendo substituído pelo mais competente Christopher Young (de “Hellraiser”, “A Mosca 2” e “A Metade Negra”) que melhora o nível da partitura, embora infelizmente seja obrigado a recorrer toda hora ao irritante tema que Elfman compôs para o herói nos dois primeiros Homem-Aranha.

Mas é só e tirando algumas piadinhas mais divertidas (a melhor é a do restaurante francês que conta com a participação de Bruce Campbell, o Ash da série "Evil Dead"), o resto do filme é cansativo e, de quebra, ainda somos obrigado a aturar aquela bendita cena em que o herói desfila em frente à tremulante bandeira dos EUA. Desse jeito não há super-herói que resista mesmo...

Cotação: * *
.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Humor: Divirta-se com alguns quadros do Monty Python!

.
Vários sketches (quadros) do programa de TV do extinto grupo inglês Monty Python estão disponíveis no Youtube, legendados em português!

Selecionei algumas que gosto demais, mas procure pois existem muitas outras:

NO RESTAURANTE

O PAPAGAIO MORTO

A PIADA MAIS ENGRAÇADA DO MUNDO (Essa é de chorar de rir!)

O MINISTÉRIO DOS ANDARES IDIOTAS

A CLÍNICA PARA DISCUSSÃO

Olha o que os nerds malucos fizeram com essa hilariante cena de luta de "O Cálice Sagrado":

CAVALEIRO NEGRO, VERSÃO STAR WARS!


.